O Xisto Não Pode Parar!
O fato de a Petrobrás ter criado um grupo de estudo para avaliar a viabilidade econômica da Unidade de Industrialização do Xisto (SIX), em São Mateus do Sul, causa preocupação na categoria e na sociedade local. Isso porque, diante do cenário de crise na Petrobrás e em todo o setor petróleo, pode ser uma sinalização de encerramento das atividades da SIX.
Diante disso, uma série de entidades da sociedade civil organizada e representantes políticos se engajaram na luta em defesa da SIX e lançaram a campanha “O Xisto Não Pode Parar”. O movimento, no entanto, vai além da manutenção das atividades da SIX. É preciso garantir investimentos na Usina do Xisto para que ela seja de fato viabilizada economicamente. Caso contrário, a cada queda abrupta no preço do barril de petróleo as ameaças de encerramento das atividades voltam à tona.
A Usina produz óleo combustível, nafta, gás combustível, gás liquefeito e enxofre, e ainda produtos que podem ser utilizados nas indústrias de asfalto, cimenteira, agrícola e de cerâmica. Porém, por ser um Centro Avançado de Pesquisa Tecnológica, desenvolveu fertilizantes para a indústria agropecuária, a partir da água de xisto; e também faz o processamento do lastro, um resíduo de reservatórios de petróleo e derivados que requer destinação ambientalmente correta e que tem alto custo. Ainda no rol de atividades econômicas viáveis, o processamento do xisto permite a reciclagem de pneus em larga escala.
Aposentado da Usina do Xisto, João faleceu aos 75 anos.
Petroleiros querem a retomada das negociações e denunciam chantagem econômica da companhia ao exigir a renúncia fiscal dos royalties devidos.
Após duas sessões de assembleia, 96% dos petroleiros da SIX aprovaram volta do movimento paredista a partir de 20 de abril
Empresa atrasa o pagamento de R$ 1 bilhão em royalties para São Mateus do Sul, Paraná e União.
Através de sessões via plataforma digital, por conta da pandemia, os trabalhadores da Usina do Xisto irão deliberar sobre os próximos passos na luta por melhores condições de trabalho
Por falta de contingente qualificado, fábrica despejou o elemento químico no ar.
Petrobrás resolveu paralisar somente a unidade de GLP, único produto essencial à sociedade gerado na Usina do Xisto.
Empresa impediu que os trabalhadores do grupo de contingência do Sindicato ingressassem nas instalações.