690 mil pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS em 2020, data estimula conscientização e prevenção.
Primeiro de dezembro é o Dia Mundial de Combate a Aids. O mês se inicia com campanhas de conscientização e prevenção à doença. A data foi escolhida pela ONU (Organização das Nações Unidas) e a OMS (Organização Mundial da Saúde) em 1987 durante o auge da pandemia de HIV.
O objetivo é que o dia sirva como forma de conscientização e de estímulo ao aumento nas medidas de prevenção, tratamento e cuidados com os indivíduos que convivem com o vírus HIV.
Além de manifestar apoio e ajudar na desconstrução do preconceito sobre as pessoas vivendo com HIV/Aids, a data tem o intuito de fomentar a construção de políticas públicas de saúde e educação em torno do tema. Entre os alvos da campanha está viabilizar o atendimento especializado à população portadora do HIV e educar a sociedade sobre a necessidade da sua prevenção.
O Dia Mundial de Combate à AIDS coincide com a promulgação da Constituição Federal. Naquele período, as políticas de saúde apontavam para um projeto de reforma sanitária e de democratização da saúde pública através de uma perspectiva baseada nas condições de vida, trabalho e necessidade de um acesso igualitário.
De acordo com a UNAIDS, em 2020:
37,6 milhões de pessoas estavam vivendo com HIV no mundo;
1,5 milhões de pessoas foram infectadas recentemente por HIV;
690 mil pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS;
27,4 milhões tiveram acesso à terapia antirretroviral;
77,5 milhões de pessoas foram infectadas pelo HIV desde o início da epidemia (até o final de 2020).
34,7 milhões de pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS desde o início da epidemia de AIDS (até o final de 2020).