*Foto: Mário Alberto Dal Zot, durante ato na Refinaria Landulpho Alves-Mataripe (RLAM), na Bahia (19). De norte a sul do país os trabalhadores do Sistema Petrobrás deixaram claro que não estão à venda. A categoria rejeitou por unanimidade a contraproposta de Acordo Coletivo de Trabalho (1%). As assembleias foram concluídas nesta sexta-feira, 19, em todas as bases da FUP. A afrontosa proposta foi rejeitada por 100% da categoria
O pacote de maldades apresentado pela direção da empresa inclui ainda retirada de direitos e ataques à liberdade e autonomia sindical. Tudo isso em meio à ofensiva da gestão Bolsonaro para privatização das refinarias, dutos, terminais, campos de petróleo, plantas de fertilizantes, usinas de biodiesel, termoelétricas e desintegração do Sistema Petrobrás, através da venda de subsidiárias e do desmonte da logística da empresa.
A campanha reivindicatória está diretamente associada à luta contra as privatizações. Além de empregos e direitos, o que está em risco é o futuro do país e a soberania nacional. Por isso, as assembleias ocorreram em meio a atos e mobilizações, em defesa do Sistema Petrobrás. A categoria deu o recado, reafirmando que não vai aceitar passivamente o desmanche da maior empresa nacional.
Na terça-feira, 23, a FUP apresentará à Petrobrás o resultado das assembleias, exigindo novamente a renovação do Acordo Coletivo. Como os sindicatos vêm alertando, não há saída individual e a luta é coletiva. Para estancar o desmonte da empresa, é preciso construir uma grande greve nacional.
Nos próximos dias, a FUP e os sindicatos traçarão estratégias de enfrentamento. Segue cronograma:
22/07
Reunião da direção da FUP
23/07
Seminário Nacional de Comunicação
Reunião FUP e FNP
Entrega do resultado das assembleias à Petorbrás
24/07
Seminário de Comunicação
Via FUP.