Cloviomar lembrou que 2022 é ano eleitoral e alertou que o governo tentará vender ativos e privatizar a empresa até o fim do mandato
Na terceira mesa de exposição do 9º Congresso Regional Unificado dos Petroleiros e Petroquímicos do PR e SC, o assessor da FUP e técnico do Dieese, Cloviomar Cararine, falou sobre o as mudanças na gestão da Petrobrás e no perfil da categoria.
Com o intuito de subsidiar os petroleiros para as discussões em relação ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), Cararine fez uma análise econômica do país e do lucro da Petrobrás, além de apresentar dados e traçar um comparativo com negociações e reajustes de outras categorias durante a pandemia.
Em relação às mudanças na direção da empresa, o assessor da FUP indicou que cada gestão tem um perfil administrativo diferente. Ele lembrou da fase em que Castelo Branco dirigiu a Petrobrás, do período militar em que o general Luna e Silva esteve à frente da estatal e agora dos novos desafios com José Mauro Coelho assumindo a presidência da petrolífera.
Cloviomar observou que estamos em ano eleitoral e que em setembro, durante a campanha, a estatal voltará aos holofotes. Alertou, ainda, que neste período de final de mandato haverá uma correria do governo Bolsonaro para vender os ativos e tentar privatizar a Petrobrás.
Em relação ao perfil dos trabalhadores do Sistema Petrobrás, destacou que aumentou o número de jovens e mulheres na Companhia. Cararine também falou das mudanças pós-vendas de ativos da estatal e lembrou que as refinarias privatizadas têm novas gestões.
O assessor da FUP explicou que a diminuição dos empregos nas estatais, assim como tem acontecido na Petrobrás, é parte da estratégia de sucateamento do atual governo federal. Ele ressaltou que essas empresas aumentam os gastos com acionistas e diminuem com pessoal.
Assista na integra a mesa de exposições em: https://www.youtube.com/watch?v=jFxDO8DaVW0
