Fim do Imposto Sindical foi destaque na manifestação do Dia da Classe Trabalhadora
A principal atividade do Dia do Trabalhador da CUT Paraná foi realizada no sábado, 30 de abril, no Parque Cambuí, bairro Fazendinha, em Curitiba. O evento foi feito em parceria com entidades dos movimentos sociais: MST, Pastorais Sociais, Consulta Popular, Assembleia Popular, União Paranaense dos Estudantes (UPE), Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e Movimento pelo Passe Livre.
A manifestação começou com concentração na Paróquia Santa Amélia, também no Fazendinha, de onde saiu uma passeata até o Parque. Entre as pautas de lutas do Dia da Classe Trabalhadora, a principal foi pela liberdade e autonomia sindical, pelo fim do imposto sindical. “A CUT propõe a substituição da taxação obrigatória pela contribuição negocial. São os trabalhadores que devem decidir em assembleias das categorias sobre a forma de sustentação de suas entidades”, afirmou Roni Barbosa, presidente estadual da CUT.
Também fizeram parte do rol de reivindicações do Dia do Trabalhador da CUT e movimentos sociais do Paraná a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas, sem diminuição de salários, a campanha pelo trabalho decente, pela paz e autodeterminação dos povos, segurança alimentar e a política de reajuste permanente do piso regional.
Presente no protesto, a senadora Gleisi Hoffmann (PT) destacou as conquistas da classe trabalhadora organizada. “Temos que manter as conquistas sociais ao longo desses anos, principalmente dos últimos anos, como o aumento da renda e a situação de empregabilidade”, pontuou a parlamentar.
No Parque Cambuí aconteceu o ato político, no qual foram abordadas as pautas da classe trabalhadora e movimentos sociais. Logo em seguida houve a apresentação do grupo musical “Viola e Cantoria”.
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