A Direção da Repar descumpre o acordo de retomada da mesa de negociação de efetivo após a realização das setorizadas e, agora, após o comunicado da operação PT ÚNICA, apela para a retórica de que em período de negociação de Acordo Coletivo não se trata de pauta local.
Toda a história relativa a esta questão vem se arrastando desde 2004 por uma desculpa qualquer: em um momento porque depende de agenda do ABAST, noutro fulano ou beltrano estão em férias, outro estão com dor de cabeça… Além de tudo, a Campanha do Efetivo na Repar serve de referência e pauta a questão de amplo interesse nacional, tanto que compõe como letra morta o ACT pelo oitavo ano consecutivo. A categoria cansou e está dando o recado: BASTA DE ENROLAÇÃO!!!
O ofício da REPAR guarda uma malandragem, ludibriar desavisado, afirmando que a pendenga não chegou a um impasse e que os gestores estão abertos para o diálogo. Assim tenta desqualificar a greve e esvaziar o movimento. Primeiro que os petroleiros não nasceram ontem, ninguém vai cair nessa lorota escorregadia. Os gerentes têm que entender de uma vez por todas que estão diante de comprovada, participativa e firme determinação dos trabalhadores em garantir maior segurança na refinaria. O melhor caminho é tratar o problema com respeito e ouvir quem de fato conhece e expõe a vida aos riscos do ambiente laboral inseguro e insalubre.