Trabalhadores da Repar seguem na luta pelo aumento do efetivo

A surpresa começou! Nesta sexta-feira (07) os dirigentes do Sindipetro Paraná e Santa Catarina paralisaram a entrada do expediente administrativo em 01h30 e em 03h30 o turno na Repar, em Araucária.  

A adesão dos petroleiros à campanha do efetivo cresce a cada movimentação. Segundo levantamento do Sindicato, cerca de 250 trabalhadores participaram do protesto.

 

A mobilização mais intensa da categoria foi uma resposta à postura dos gerentes da Repar. Eles, que fugiram da mesa de negociação sobre o efetivo com o Sindicato, agora tentam impor diretamente à categoria as suas metas de postos de trabalhos com seus artifícios que lhe são naturais: cooptação e ameaças. 

 

Por que lutamos

O que preocupa os trabalhadores da Refinaria é o baixíssimo número do efetivo próprio, o que coloca em risco a segurança no parque industrial. Os estudos setorizados feitos pelo Sindipetro junto com a base e apresentados à Repar como contra-proposta dos petroleiros mostraram que, para suprir a demanda das unidades antigas e colocar as novas em operação, é necessária a contratação de mais 400 trabalhadores. Atualmente a Repar emprega diretamente apenas 968 funcionários.

 

Denúncias sobre peleguismo

Após o fato ocorrido no dia 27 de setembro, quando o gerente de produção da Refinaria acionou o contingente pelego da empresa para assumir os postos de trabalho dos que estavam participando do protesto e também liberou parte do turno anterior, os petroleiros definiram em assembleia pela constituição de uma Comissão de Ética para receber denúncias, analisar os casos e indicar as penalidades para deliberação em assembleia convocada para este fim.  

O desrespeito dos ratos adestrados da empresa expôs outros petroleiros ao risco, pois a maioria era composta por funcionários cedidos ao administrativo e que há muito tempo não atuavam na área. 

As denúncias de traição como esta devem ser encaminhadas ao e-mail etica@sindipetroprsc.org.br. A comissão eleita em assembleia é composta por cinco trabalhadores que estarão avaliando caso a caso.