Formaquim Mulher

Sindicato oferece vagas para o curso de Formação Sindical para Mulheres do Ramo Químico

O Sindipetro Paraná e Santa Catarina disponibiliza duas vagas para as petroleiras participarem do curso Formaquim Mulher, promovido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico (CNQ), que aborda o papel da mulher na sociedade, a relação entre mulher e o poder, além de questões específicas sobre saúde e sexualidade da mulher, divisão sexual do trabalho e a construção social de gênero.

O curso será realizado em quatro módulos, sempre aos finais de semana, nas datas de 02 e 03/06, 23 e 24/06, 14 e 15/07, e 04 e 05/08. O local escolhido para sediá-lo foi o Instituto Cajamar – Cooperinca (Rodovia Anhanguera, KM 46,5), em Cajamar-SP, próximo a Osasco.  As despesas com inscrição, transporte, hospedagem e alimentação serão custeadas pelo Sindicato.

O curso tem como objetivo fortalecer a luta pela implantação e desenvolvimento de ações que contribuam para a organização da mulher trabalhadora do ramo químico, tais como campanhas de sindicalização específicas para as mulheres, execução do trabalho de formação/multiplicação e, principalmente, a inclusão das mulheres na luta sindical, a fim de colaborarem com a mudança no perfil da organização e postura sindical, mas sem deixar de propiciar o debate de ideias feministas de emancipação.  

As interessadas devem enviar um correio eletrônico para formacao@sindipetroprsc.org.br. Como as inscrições são limitadas, caso ocorra excedente no número de vagas, o critério e participação será definido em consenso com as inscritas.  

A luta das mulheres no movimento sindical

O movimento sindical, em sintonia com a luta das mulheres sensíveis ao problema da reprodução das desigualdades de gênero em seu seio, iniciou já no inicio da década de 1990 um amplo movimento em defesa das cotas de mulheres nas direções das entidades. Depois de vários anos de debate, em 1993 as mulheres sindicalistas ligadas à CUT conquistaram a cota mínima de 30% nos cargos de dirigentes sindicais. Depois disso, em alguns estatutos de sindicatos são aprovadas “ações afirmativas”, entre elas, a política de cotas, como formas de reduzir o descompasso entre a participação das mulheres no mercado de trabalho e nas direções sindicais.

As cotas são uma medida importante, e o pleno respeito a esta política é o que vai garantir a efetiva inclusão das mulheres, porem se não estiverem acompanhadas de outras ações não serão suficientes para reverter o quadro de desigualdade presente nas organizações sindicais.

Diante deste desafio o Sindipetro Paraná e Santa Catarina, em parceria com a CNQ – Confederação Nacional do Ramo Químico, está viabilizando a participação de petroleiras no Curso de Formação com o tema Mulheres.