CAMPANHA SALARIAL 2012: Chegou a nossa vez!

A categoria petroleira abre oficialmente sua campanha reivindicatória 2012 nesta sexta-feira (31/08), com uma grande mobilização nacional. Após mobili

A categoria petroleira abre oficialmente sua campanha reivindicatória 2012 nesta sexta-feira (31/08), com uma grande mobilização nacional. Após campanhas de diversas categorias ligadas ao Governo Federal, chegou a vez dos petroleiros e petroleiras arregaçarem as mangas e irem à luta para conquistar um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que corresponda às reivindicações aprovadas durante a 4ª Plenária Nacional da FUP, evento que reuniu mais de 150 petroleiros(as) de todo o país em Porto Alegre-RS, entre os dias 02 e 05 de agosto.
Os principais eixos da campanha deste ano serão por ganho real de salários e regramento das PLR’s futuras. O seminário de planejamento da campanha foi realizado pela FUP com participação dos sindicatos, que, ao final do encontro, instalaram o Conselho Deliberativo. Além da pauta econômica que será apresentada à Petrobrás e do regramento da PLR, a FUP também cobrará as pendências do atual acordo que ainda não foram implementadas pela empresa, bem como as reivindicações históricas, que têm reflexos econômicos para a categoria, como pagamento de todos os feriados trabalhados (extra-turno), melhorias na AMS, extensão para os aposentados e pensionistas dos três níveis conquistados pela ativa nas campanhas de 2004, 2005 e 2006, entre outras.
A reunião desta sexta-feira entre representantes da FUP/Sindicatos e da Direção da Petrobrás marcará a entrega da pauta de reivindicações da categoria e o início das negociações. Na próxima segunda-feira (03/09) as tratativas entre patrões e empregados continuam.
A FUP e seus sindicatos também definiram o dia 11 de setembro, como data limite para a empresa responder a pauta dos trabalhadores. Ao longo daquela semana – de 11 a 14/09 – haverá mobilizações em todo país, com foco na cobrança de regras claras e democráticas para as PLRs futuras; e no dia 18, uma mobilização nacional dos trabalhadores do setor privado.
A FUP também orienta os sindicatos a enviarem representantes para o III Encontro de Mulheres Petroleiras do Rio Grande do Norte, que será realizado no dia 22/09 e terá como tema “A condição feminina no setor petróleo”. O Encontro será uma espécie de preparatório para o I Encontro Nacional das Mulheres Fupistas, que foi aprovado na III Plenafup.

Principais Reivindicações
• Ganho real
• Regramento das PLRs futuras.
• ICV do período
• Pendências do atual acordo
• Extraturno
• Melhorias na AMS
• Extensão para os aposentados dos níveis conquistados pela ativa em 2004, 2005 e 2006.

Calendário de Lutas
31/08 e 03/09 – Reuniões com a Petrobrás e subsidiárias para defesa das reivindicações da categoria (pendências históricas e do ACT, pauta econômica e PLR futura).
05/09 – Dia Nacional de Mobilização em Brasília.
11/09 – Prazo para resposta da Petrobrás/subsidiárias.
11 a 14/09 – Semana de Mobilizações pela PLR Futura.
17/09 – Reunião do Conselho Deliberativo da FUP
19/09 – Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores do Setor Privado.
22/09 – III Encontro de Mulheres Petroleiras do RN.

Categorias em luta vão às ruas no dia 05
Uma grande mobilização nacional convocada pela CUT para o próximo dia 05 levará às ruas do país a agenda da classe trabalhadora. Num cenário de intensas reivindicações de diversas categorias de trabalhadores, a mobilização será uma ação integrada para dar visibilidade às reivindicações do setor público e apontar os principais eixos das campanhas salariais deste segundo semestre. A mobilização integrará também o calendário de luta da FUP e de seus sindicatos na campanha salarial que começa esta semana.
Além de atos públicos e manifestações nas ruas do país, o Dia Nacional de Luta convocado pela CUT também levará ao Congresso Nacional, das Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas os principais eixos e reivindicações que estão na ordem do dia dos trabalhadores, como o fim do Fator Previdenciário e da rotatividade no emprego, negociação coletiva do serviço público e a aprovação da Agenda do Trabalho Decente. Os trabalhadores cobrarão do parlamento maior agilidade na votação dos projetos sobre os diferentes temas, pela sua importância na melhoria das condições de vida e trabalho.