O acordo de regramento da PLR está sendo amplamente aprovado pelos trabalhadores do Sistema Petrobrás. Na grande maioria das bases que já concluíram as assembleias, o índice de aprovação do regramento foi superior a 75%. No Amazonas, 90% dos trabalhadores foram favoráveis ao acordo conquistado. No Paraná/Santa Catarina, a aprovação foi de 84%; no Espírito Santo, de 81,21%; em Minas Gerais, de 79%; em Duque de Caxias, de 78%; no Unificado-SP, 74%.
Sete sindicatos da FUP já assinaram o acordo conquistado: MG, PR/SC, Duque de Caxias, Unificado-SP, PE/PB, AM e Espírito Santo. As assembleias prosseguem na Bahia e no Rio Grande do Sul, onde o regramento da PLR também está sendo aprovado pelos petroleiros. No Rio Grande do Norte, Ceará e no Norte Fluminense, as assembleias iniciadas nos próximos dias.
Avanços
O valor do piso subiu 36% e o montante total, 33%. Após o regramento, o provisionamento da PLR 2013 passa a ser de 6,25% do lucro líquido, ou seja R$ 1,473 bilhão. Sem o regramento, esse valor é de R$ 1,102 bilhão, o que representa 4,5% do lucro. Portanto, as novas regras pactuadas pela FUP para a PLR garantiram aos trabalhadores se apropriarem já este ano de R$ 371 milhões a mais do lucro da Petrobrás.
O piso final para as bases que aprovaram o acordo será de R$ 14.879,83 ou 1,12 remuneração normal, o que for maior. Para os sindicatos que não assinarem o acordo de regramento, vale a antiga metodologia praticada pela empresa, o que significa um piso final de R$ 10.937,76, ou 0,82 remuneração.
Divisionistas querem rasgar o dinheiro do trabalhador
A eterna peleja dos divisionistas para manterem a qualquer custo a disputa política com a FUP poderá resultar em prejuízos irreparáveis aos trabalhadores de suas bases. Em reunião no último dia 20 com a Petrobrás, eles cobraram oficialmente que a empresa não aplique na PLR 2013 as novas regras conquistadas pela FUP. Ou seja, preferem que o trabalhador perca, irremediavelmente, os 33% a mais que o acordo de regramento garantiu para o provisionamento da PLR. Só para não reconhecerem que a categoria terá ganhos com as novas regras conquistadas pela FUP!
No vale tudo da disputa política, chegam ao absurdo de abrir mão do montante de 6,25% sobre o lucro líquido, permitindo que a Petrobrás retome os 4,5% praticados historicamente pela empresa. Chega a ser cômico o desespero desses ditos sindicalistas, se não fossem trágicas as consequências para os trabalhadores de suas bases. Caso essa proposta descabida siga adiante, os petroleiros jamais terão como recuperar os prejuízos amargados.
Mais uma vez, os divisionistas abusam da irresponsabilidade, na tentativa de jogar a base contra a FUP, como fazem há oito anos, desde que desfiliaram seus sindicatos da Federação, sem nada construírem ou conquistarem para os petroleiros durante esse período. Pelo contrário: quebraram a unidade nacional da categoria, fizeram alianças espúrias com a direita da Petrobrás, unindo-se às associações, que sempre representaram a gerentada da empresa e, sem o menor constrangimento, atacam a FUP para depois pegarem carona nas conquistas que são fruto de um sindicalismo classista e verdadeiramente comprometido com os interesses dos trabalhadores.
Fonte: imprensa FUP