A Gerência de RH da Petrobrás transferiu para a tarde desta terça-feira (10) a reunião com a FUP e com os seus sindicatos, que seria realizada pela manhã, para dar continuidade à negociação da Pauta pelo Brasil. A informação é que a Diretoria Executiva da empresa está reunida e avaliando as propostas que a Federação apresentou na reunião de ontem.
A orientação da FUP é que categoria siga mobilizada, para que possamos continuar pressionando os gestores da Petrobrás a atender nossas reivindicações. A força do movimento tem impactado a produção de petróleo, o refino, o transporte e a geração de energia. Vamos, portanto, fortalecer ainda mais essa greve, que já é histórica.
Só na Bacia de Campos, onde o movimento já atinge 50 unidades marítimas, deixaram de ser produzidos mais de dois milhões de barris de petróleo, o que gera um prejuízo de pelo menos R$ 400 milhões para a Petrobrás. Soma-se a isso a paralisação e redução de produção nas plataformas do Ceará e Espírito Santo, além dos campos de produção terrestre da Bahia, do Rio Grande do Norte e do Espírito Santo.
As 11 refinarias das bases da FUP também seguem firmes na greve, assim como a SIX e as FAFENs Paraná e Bahia. Na Transpetro, a greve atinge todos os terminais do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, da Bahia, do Espírito Santo, do Amazonas, do Ceará, de Pernambuco, de Campos Elíseos e de Cabiúnas (no estado do Rio de Janeiro), além de Guararema, Barueri, Guarulhos e São Caetano do Sul (estes no estado de São Paulo).
Também estão na greve os trabalhadores das unidades de tratamento e processamento de gás natural (UPGNs e UTGCs), das termelétricas e das usinas de biodíesel.
A greve é forte e histórica! Sigamos em frente