Setorizadas debatem mobilizações contra problemas de pauta local da Repar

 

Desde os movimentos grevistas realizados nos feriados do final do ano, as relações de trabalho pioraram muito na Repar. As retaliações dos gestores continuam e não parecem ter data para acabar.

 

Os problemas relatados em denúncias que não param de chegar ao Sindicato, feitas por trabalhadores não adeptos do beija-mão, vão desde irregularidades nos treinamentos até discriminação com relação à marcação de férias, com privilégios aos que por enquanto estão com a caneta nas mãos. Somam-se à desordenada rotina os antigos atritos sobre a coação para compor Equipe de Organização de Resposta à Emergência (EOR), a falta de efetivo, o sistema de consequências estritamente punitivo e  o descaso com a manutenção, e pronto! Todos os ingredientes do caos de gestão industrial foram juntados e crescem com o fermento da indignação.

 

O clima está pesado e chegou a hora da reação. Por diversas vezes os dirigentes sindicais participaram de reuniões de pauta local de reivindicações, mas as soluções prometidas não foram concretizadas. Panos quentes não resolvem e o momento é de ação. Diante disso, o Sindipetro Paraná e Santa Catarina convoca os(as) petroleiros(as) da Repar para um série de reuniões setorizadas a fim de debater e definir as lutas que serão travadas para pôr ordem na casa. Confira o calendário:

 

:: Reuniões Setorizadas

18/04 (terça-feira): 12h00, no CEPE (Horário Administrativo);

18/04 (terça-feira): 17h00, no Sindipetro (Horário Administrativo);

19/04 (quarta-feira): 10h00, no Sindipetro (Grupo de Turno);

19/04 (quarta-feira): 17h00, no Sindipetro (Grupo de Turno);

20/04 (quinta-feira): 10h00, no Sindipetro (Grupo de Turno);

20/04 (quinta-feira): 17h00, no Sindipetro (Grupo de Turno).

 

Gestores à desforra

Não é novidade que a síndrome do pequeno poder tem guiado ações dos supervisores e gerentes, mas as incidências de atos abusivos têm aumentado. Cabe ressaltar que isso não vai apenas contra o equilíbrio da ambiência, mas também contra as próprias regras colocadas pela empresa, como o Guia de Conduta da Petrobrás, por exemplo…

 

“2.8 – respeitar e promover a diversidade e combater todas as formas de preconceito e discriminação, por meio de política transparente de admissão, treinamento, promoção da carreira, ascensão a cargos e demissão. Nenhum empregado ou potencial empregado receberá tratamento discriminatório em consequência de sua raça, cor de pele, origem étnica, nacionalidade, posição social, idade, religião, gênero, orientação sexual, estética pessoal, condição física, mental ou psíquica, estado civil, opinião, convicção política ou qualquer outro fator de diferenciação individual;”

 

“3.8 – não obter vantagens indevidas decorrentes de função ou cargo que ocupam nas empresas do Sistema Petrobrás”.