Plano de Carreira imposto pela Petrobrás é nocivo aos trabalhadores
A direção da Petrobrás armou uma arapuca para a categoria e é bom ficar de fora! Trata-se da implantação do Plano de Carreira e Remuneração (PCR) por meio de contratos individuais, em substituição ao Plano de Classificação e Avaliação de Cargos (PCAC), que é garantido pelo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).
O Sindicato alerta que ninguém deve assinar o PCR, cujo prazo de adesão começa nesta segunda-feira (02). Por trás dessa manobra, estão objetivos ardilosos da empresa para adequar a gestão de pessoas ao processo de privatização, reduzir direitos e desmontar o ACT, principal estrutura de conquistas de direitos dos petroleiros.
Confira a síntese dos prejuízos do PCR em três tópicos:
1 – Multifuncionalidade
A falta de especificações dos cargos remete ao que a categoria já sofreu no passado com a transformação das funções em meros fiscais de contratos, o que vai escancarar ainda mais as terceirizações no Sistema Petrobrás.
2 – Ações Jurídicas
A adesão ao PCR pode estancar ou sanar os passivos trabalhistas em andamento, favorecendo o processo de privatização da empresa e prejudicando os direitos dos trabalhadores que estão sendo pleiteados na Justiça.
3 – Individualismo em detrimento da coletividade
O PCR é um plano de adesão individual e não foi negociado com as representações sindicais. Portanto, é uma imposição da empresa. Uma mudança tão brusca nas relações de trabalho teria que ser devidamente discutida com os trabalhadores e entre os trabalhadores em assembleias.
Fique atento!
Não assine o PCR, tampouco ceda a possíveis chantagens (inscrição no mobiliza, abono pecuniário…). Os trabalhadores que se sentirem ameaçados ou assediados devem comunicar o Sindipetro PR e SC, que tomará imediatamente as medidas cabíveis.