O futuro da empresa e das condições de trabalho será definido nessas eleições.
As cartas estão na mesa e existem dois projetos distintos para a Petrobrás. A candidatura que lidera as pesquisas deixou claro, por diversas vezes, que a intenção é privatizar a empresa. Os efeitos dessa proposta são demissões e precarização das condições de trabalho. Os exemplos das estatais que passaram por esse processo demonstram isso. Não haverá mais a condição de concursado.
Do outro lado da disputa, há a compreensão do papel da Petrobrás para o país e da importância do sistema integrado, do poço ao posto, com a expansão da empresa e, por consequência, a realização de concursos públicos. Os investimentos na estatal não se resumem ao lucro, mas também no desenvolvimento da cadeia produtiva e fortalecimento do mercado interno.
Já na proposta oposta, a produção ao menor custo possível, com geração do maior lucro desejável pelos acionistas, é o objetivo, como estabelece a lógica do mercado privado. Também prevalece a interpretação de que ninguém é insubstituível, por mais qualificado que possa ser.
Esse é o desenho do jogo e o sufrágio vai definir o futuro da Petrobrás. É defronte à urna que você decidirá o que quer para o seu emprego.