Petroleiros do Paraná protestam em apoio à paralisação nacional da educação e contra a privatização da Petrobrás

Ocorrerão manifestações na Repar, em Araucária, e na Usina do Xisto, em São Mateus do Sul.

 

 

A paralisação nacional da educação marcada para esta quarta-feira (15) vai receber o apoio dos petroleiros.

 

O Sindipetro Paraná e Santa Catarina promove duas manifestações, uma na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, e outra na Usina do Xisto, em São Mateus do Sul, em adesão à pauta dos educadores e contra a privatização da Petrobrás. Os protestos acontecem às 07h00, na frente das unidades.

 

A categoria petroleira defende que parte dos recursos obtidos a partir da exploração do petróleo no Brasil seja investida em educação e saúde públicas.

 

A paralisação da educação foi convocada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e protesta contra os cortes de investimentos na educação básica e superior, bem como contra a reforma da previdência.

 

A CNTE trata o movimento como um aquecimento para a greve geral da classe trabalhadora, convocada pela CUT e demais centrais sindicais para o dia 14 de junho.

 

Durante os atos, o Sindicato irá coletar assinaturas contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06, conhecida como reforma da previdência do governo Bolsonaro.   

 

Ainda nas bases de representação do Sindipetro PR e SC, os petroleiros participam do Ato da Educação em Joinville, marcado para as 15h00, na Praça da Bandeira.

 

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) orientou o apoio da categoria à paralisação e movimentos similares aos do Paraná devem acontecer em várias unidades do Sistema Petrobrás em todo o país.