Sindicato se solidariza com o ato de resistência coletiva. A greve de fome é uma denúncia pública das ações do Governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior
O Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina se manifesta solidário aos 21 professores e funcionários de escolas públicas estaduais do Paraná que estão desde 19 de novembro em greve de fome. O ato de resistência é pela manutenção de 29 mil empregos que o governador do estado quer extinguir com o Edital 47. Ele pretende realizar prova presencial para contratações temporárias de profissionais da educação sem concurso público.
Também apoiamos e defendemos a pauta de reivindicação dos trabalhadores da educação que, além da revogação do Edital 47, inclui a luta pela realização de concurso público, a prorrogação dos atuais contratos do Processo Seletivo Simplificado (PSS), pagamento de salário mínimo regional para agentes educacionais, revogação do fechamento do ensino noturno na Educação de Jovens e Adultos (EJA) nas escolas militarizadas, e pedem, ainda, a exoneração do Secretário Estadual de Educação, Renato Feder.
Os manifestantes em greve de fome são guerreiros e demonstram nesta ação coletiva o compromisso que os profissionais da educação têm com a sociedade. O Sindipetro reafirma total respeito à APP Sindicato e ao nosso companheiro de luta professor Hermes Leão, presidente da entidade, que se mantém entre os grevistas na entrada do Palácio Iguaçu, no Centro Cívico de Curitiba.
Todas e todos em apoio aos educadores pela preservação dos empregos, pela educação pública de qualidade, pela valorização dos profissionais e do ensino; e pelo fortalecimento e reconhecimento do movimento e organização sindical como agente transformador da sociedade.
Histórico
Em 19 de novembro os educadores do Paraná iniciaram greve de fome após reiteradas tentativas de diálogo com o governo estadual. Antes já haviam realizado uma marcha do Parque Barigui ao Centro Cívico, na ocupação do Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná.
*Foto: Via portal APP Sindicato.