Créditos Fotos: Roberto Parizotti – Sapão
As manifestações levaram centenas de milhares às ruas e ganharam as redes sociais. Em Curitiba, mais de 7 mil pessoas protestaram pedindo a saída do presidente.
O último sábado (29) foi um dia de muita luta e mobilização. Com o lema “vacina no braço e comida no prato” mais de 200 cidades no Brasil e 14 países realizaram atos contra Jair Bolsonaro.
Além do impeachment do presidente, os manifestantes reivindicaram a vacinação da população, reafirmaram o apoio à CPI da Covid e pediram o aumento do auxílio emergencial para R$ 600.
Os atos foram convocados pelas frentes Povo Sem Medo, Brasil Popular e Coalizão Negra por Direitos e contou com apoio de diversas forças progressistas, como os sindicatos, movimentos estudantis, partidos de esquerda, quilombolas, indígenas, movimentos de trabalhadores do campo e entidades de torcidas.
A estimativa dos organizadores é que 420 mil pessoas participaram das manifestações. Em Curitiba mais de 7 mil manifestantes se concentraram na Praça Santos Andrade e seguiram em passeata até a Praça Osório (Boca Maldita). O protesto ocupou as ruas por cerca de 4 horas.
A avaliação é de que esta foi a maior mobilização desde o início da pandemia. Durante as atividades os organizadores ressaltaram a importância de obedecer às recomendações sanitárias para minimizar os riscos de contaminação pelo coronavírus. Em muitos atos encontravam-se cartazes destacando que “se o povo vai às ruas protestar em plena pandemia, é porque o governo é mais perigoso que o próprio vírus”.
Ato com responsabilidade
Diferente do que se vê nas manifestações pró-Bolsonaro, nos atos do #29MForaBolsonaro o uso de máscara foi respeitado. Em algumas cidades, a UNE e o MTST organizaram tendas para a distribuição de máscaras PFF2 e álcool em gel, além de fornecerem instruções para evitar contaminações no protesto.
Assista a reportagem da TVT que faz um “Giro das manifestações Fora Bolsonaro”: