Nota de repúdio aos entreguistas da Petrobrás

O Sindipetro PR e SC reitera que os traidores da categoria e do país serão lembrados e responsabilizados.

 

O Sindipetro PR e SC repudia as movimentações e articulações dos diretores entreguistas da Petrobrás e reafirma que todos serão responsabilizados e denunciados. Esses traidores passarão a ser lembrados pela categoria por atender aos interesses privatistas contribuindo diretamente para entrega do patrimônio nacional. Um exemplo é a ex-diretora de Refino e Gás Natural da Petrobrás, Anelise Lara. Ela foi responsável por projetos-chave, no plano da gestão entreguista da Petrobrás. Sua história ficará marcada na lembrança dos petroleiros pela dedicação ao desmonte da estatal, com a venda das refinarias, transportadoras e distribuidoras de gás natural.

 

Anelise deixou a Petrobrás em janeiro deste ano, ao sair ela disse que estava confiante na venda das refinarias. Agora, a ex-diretora da empresa, ocupa uma nova posição na indústria de óleo e gás. Depois de cumprir quarentena de seis meses fora da estatal, passou a integrar o Conselho Consultivo da Ipiranga, colegiado que possui outros quatro membros. Após, a conclusão da venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), ela mostrou sua satisfação com a entrega da unidade e parabenizou os participantes do negócio. Não contente, a executiva afirmou que as privatizações precisam continuar, com a conclusão da comercialização de outras sete refinarias (Unidade de Industrialização do Xisto – SIX, Refinaria Presidente Getúlio Vargas – Repar, Refinaria Gabriel Passos – Regap, Refinaria Abreu e Lima – Rnest, Refinaria Alberto Pasqualini – Refap, Refinaria Isaac Sabbá – Reman e Lubrificantes e Derivados de Petróleo do Nordeste – Lubnor).

 

O Sindipetro alerta que alguns trabalhadores estão sendo usados para atender a interesses privatistas, e que depois serão descartados. Assim como aconteceu na Fafen-PR, é importante lembrar que o corpo gestor daquela unidade atuou para ajudar a fechar a fábrica. Parte do corpo gestor que inclusive permanece na Petrobrás. O sindicato reitera que a categoria precisa estar unida, para reverter as privatizações. Somente juntos, os petroleiros terão força para derrotar o processo escandaloso de desmonte do Sistema Petrobrás, iniciado por Temer e acelerado no governo Bolsonaro/Guedes.

 

Juntos somo fortes, defender a Petrobrás é defender o Brasil!