A ação distribuiu um material denunciando que Bolsonaro “está querendo dar uma de esperto, para não perder de lavada as eleições” ao tentar culpar a Petrobras pelos altos preços dos combustíveis.
O Movimento em Defesa da Petrobras Pública e da Soberania Nacional realizou no último sábado (4) uma ação para coletar assinaturas em defesa da Petrobrás, Eletrobrás, das demais empresas públicas, do poder de compra dos salários e da economia popular.
A atividade aconteceu na Boca Maldita, no centro de Curitiba, e distribuiu um folder para a população apresentando cinco motivos para defender que o pré-sal e a Petrobrás continuem como patrimônio dos brasileiros. O ato denunciou que o presidente Jair Bolsonaro “está querendo dar uma de esperto, para não perder de lavada as eleições” ao tentar culpar a Petrobrás pelos altos preços dos combustíveis.
O material distribuído explica que o governo brasileiro é o maior acionista votante da Petrobrás, com cerca de 50,5% dessas ações. Portanto, Bolsonaro é quem indica os conselheiros e o presidente da empresa, ou seja, quem tem poder de voto para mudar a política de preços. Referindo-se ao atual governo, um trecho do folder afirma que “o que falta é interesse, pois tem rabo preso com interesses norte americanos”.
O agrupamento ressalta que a Petrobrás é do povo brasileiro e defende a Lei aprovada em governos anteriores que destina 75% dos recursos do Pré- Sal devem ser obrigatoriamente aplicados na educação e saúde. Outra bandeira é que a Petrobrás deve continuar apoiando o meio ambiente, a geração de energia renovável e o desenvolvimento sócioeconômico do Brasil.
O movimento é composto pelo Sindipetro PR e SC, Senge-PR, Sindiquimica PR, CTB, CUT Paraná, Movimenta Feminista Negra, UBM, Federação das Mulheres do Paraná, Auditoria Cidadã da Dívida, PT Paraná, PCdoB, MST, Associação Nacional dos Pós Graduandos (ANPG), UNE, União Paranaense dos Estudantes (UPE), UBES e FUP.