O vice-presidente Geraldo Alckmin esteve no município da Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, nesta sexta-feira (30), para a solenidade de lançamento da pedra fundamental da indústria de esmagadora de soja do Grupo Potencial. A primeira fase do empreendimento vai receber R$ 1,7 bilhão em investimentos para ampliar a produção de biodiesel, com a expectativa de gerar cerca de 250 postos de trabalho diretos e até 3 mil indiretos.
Durante a atividade, Alckmin recebeu parlamentares e líderes sindicais locais, que ressaltaram a importância da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), localizada em Araucária, mas atualmente paralisada, e pediram uma visita oficial do vice-presidente.
“Ele recebeu bem o nosso pedido. Disse que está disponível para visitar a Fafen-PR e que os fertilizantes são essenciais para o desenvolvimento do setor agrícola”, afirmou Ademir Jacinto Silva, coordenador administrativo do Sindiquímica-PR e membro indicado pela FUP ao Conselho Nacional de Fertilizantes (Confert).
Fechada em 2020, após 38 anos em atividade, a fábrica já foi responsável pela produção de 30% do mercado brasileiro de ureia e amônia e 65% do Agente Redutor Líquido Automotivo (ARLA 32), aditivo para veículos de grande porte que atua na redução de emissões atmosféricas.
Além de Ademir, participaram do encontro com Alckmin o presidente do Sindipetro Paraná e Santa Catarina, Alexandro Guilherme Jorge, a deputada estadual Ana Júlia (PT) e a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR).
Para Alexandro, esta foi uma oportunidade de expor ao ministro a importância de manter a Petrobrás no estado, além ressaltar a representação sindical na indústria. “Essa é uma unidade cuja representação pode ser feita pelo Sindipetro, e por isso nós iremos avançar nesse tema com discussões com os trabalhadores e gestão”, afirmou.
Potencial
Proveniente do setor de distribuição de derivados, o Grupo Potencial irá construir a esmagadora de soja em seu Complexo Industrial, na Lapa, junto à usina de biodiesel da companhia, que é a maior do Brasil e a terceira maior do mundo.
A planta terá capacidade de processar cerca de 3,5 mil toneladas de soja por dia a partir de 2025. Este será maior investimento do grupo, que se projeta para se tornar um dos líderes mundiais do setor de esmagamento.