A Paraná Xisto, subsidiária da Forbes & Manhattan no Brasil, que opera a Usina do Xisto, em São Mateus do Sul, acusou erro de redação na proposta de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que foi aprovada pelos trabalhadores em assembleias no dia 9 de agosto.
A empresa alega que ocorreu equívoco na cláusula 1, que discorre sobre os valores dos pisos salariais. Segundo a justificativa, os valores já estariam com a aplicação do adicional de periculosidade (30%). No entanto, na cláusula seguinte, constava a aplicação da suplementação periculosidade nos termos do artigo 193, parágrafo 1º, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
O Sindipetro PR e SC encaminhou ofício à Paraná Xisto no qual informou que a proposta de acordo fora referendada em consulta aos trabalhadores e que já estava assinada pela instituição. A empresa assumiu o erro e solicitou reabertura da negociação em torno do ACT.
As tratativas foram retomadas em reunião no dia 25 de agosto e uma nova proposição de acordo foi apresentada ao Sindicato no último dia 6. Os termos estão sob análise da diretoria e da assessoria jurídica. Serão convocadas novas assembleias nos próximos dias, com indicativo da instituição baseado na avaliação da nova redação do acordo.
O Sindipetro PR e SC reafirma seu compromisso com os trabalhadores do setor privado e segue na luta por melhores condições de trabalho e mais direitos para todos.