Após quatro anos muito difíceis por conta do fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR) e a demissão maciça da categoria, o Sindicato dos Petroquímicos (Sindiquímica-PR) mostrou resistência, venceu as adversidades e continua a sua bela história construída ao longo das últimas décadas.
Tudo isso é fruto da vitória na luta pela reabertura da Fafen-PR, conquistada com muito esforço conjunto, mas principalmente pela mudança de rumos na política nacional, com a chegada de Lula novamente à Presidência da República.
Rodrigo Maia, o “Pexe”, novo coordenador do Sindiquímica-PR, fez um balanço dos últimos e árduos quatro anos da instituição. “O desfecho da greve de 2020 deixou feridas profundas no Sindiquímica-PR, que só foram curadas com a ajuda da FUP e dos sindicatos filiados. Durante esse período, em nenhum momento deixamos de lutar para resgatar a dignidade e o trabalho em meio às perseguições sofridas. Hoje comemoramos a reabertura da Fafen-PR, a recontratação dos trabalhadores demitidos, assim como celebramos a vitória do Presidente Lula, rumo à reindustrialização do Brasil”, afirmou.
Segundo Pexe, os desafios daqui para frente são muitos. “As perspectivas para o futuro são trabalharmos unidos com a categoria para colocar a Fafen-PR novamente em operação, sempre com atenção à saúde e segurança dos trabalhadores. A diretoria empossada reafirma o compromisso em lutar sempre pelos interesses do coletivo. A Fafen-PR resistiu”, comemora.
Luta e Esperança
O caminho até chegar à reabertura da Fafen-PR e restabelecimento da categoria não foi fácil. Anos de muita luta, sem perder a esperança, mas com receios pairando no ar. “Foi um período de muitas incertezas, visto que no momento só tínhamos dúvidas. Eu acabei assumindo a coordenação do sindicato por acreditar que havia um futuro esperando por nós. Encarei o projeto e fui amplamente apoiado pela Diretoria do Sindiquímica e também FUP, sindicatos e movimentos sociais. Foi o que me encorajou a continuar na luta. A cada dia que passava, as dificuldades aumentavam e o que restava era acreditar, fazer um bom trabalho e enfrentar o que surgia pela frente”, conta Marco Godinho, ex-coordenador do Sindiquímica-PR.
Ele também lembra das pressões que aconteciam no Sindicato. “Vinham muitos problemas relacionados à ansiedade dos trabalhadores que tinham vontade de voltar a trabalhar e cabia à Diretoria do Sindicato conter os ânimos. Foi um processo bem conduzido por quem acreditou nele. Teve muito trabalho, muita dedicação e que foi coroado com o sucesso da reabertura da fábrica”, finaliza.
Sucesso!
O Sindipetro Paraná e Santa Catarina deseja sucesso à nova gestão do Sindiquímica-PR e reafirma o compromisso de parceria nas lutas conjuntas das categorias petroquímica e petroleira, coirmãs desde sempre.
Confira abaixo mais imagens da Posse da Nova Diretoria do Sindiquímica-PR
Texto e fotos: Davi Macedo