O Sindipetro PR e SC convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras da CAP Serviços Médicos, que atuam na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), a ficarem mobilizados diante das graves irregularidades cometidas pela empresa. Entre os principais problemas, estão a falta de recolhimento do FGTS, atrasos do vale-alimentação e vale-combustível, a não inclusão dos dependentes no plano de saúde, além de pendências relativas aos salários do mês de julho.
O proprietário da CAP Serviços Médicos esteve na refinaria nesta quinta-feira (21) e se comprometeu com a gestão da Repar a regularizar os pagamentos nesta sexta-feira (22). Caso isso não aconteça, um protesto será realizado na próxima segunda-feira (25), a partir das 7h, no portão 1 da unidade.
Para o diretor sindical Thiago Olivetti, com a representação aprovada pelos trabalhadores, o Sindipetro vai cobrar tanto da prestadora de serviços quanto da gestão da refinaria uma solução definitiva para o contrato, que possui apenas dois meses de vigência. “Vamos nos mobilizar com a participação de todos os profissionais da saúde, porque já há diversas pendências trabalhistas sem qualquer resposta. O sindicato não recebe retorno da empresa e os empregados seguem sem informações. Nem mesmo os EPIs, que deveriam ser fornecidos regularmente, estão sendo entregues de forma adequada. A situação já causa indignação geral, um desrespeito ainda maior com o setor que cuida da vida de todos na refinaria, e que merecia ser tratado com mais respeito”.
Olivetti destacou ainda que a gestão da Repar e o setor responsável pela fiscalização de contratos também se movimentam para tentar solucionar os problemas o quanto antes. “O proprietário da empresa esteve na unidade para prestar esclarecimentos em razão da nossa atuação sindical em defesa dos trabalhadores. Caso esse cenário persista, vamos lutar pela retirada da empresa do contrato, assegurando a manutenção dos empregos”, destacou.
O Sindipetro PR e SC reafirma seu compromisso em defender os direitos da categoria e não medirá esforços para garantir condições dignas de trabalho, respeito aos contratos e o cumprimento das obrigações trabalhistas. A luta coletiva é a principal ferramenta para enfrentar abusos e assegurar que nenhum trabalhador seja prejudicado.
Participe da mobilização. Juntos somos mais fortes!
