O Sindipetro PR e SC encerrou nesta quinta-feira (06) a rodada de assembleias com os trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Petrobrás (Petrobrás, Transpetro e TBG), que deliberaram sobre a primeira contraproposta da empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). As discussões começaram no dia 27 de outubro e se estenderam por 19 sessões, realizadas nos formatos presencial e virtual.
Durante as assembleias, a categoria analisou cinco pontos de pauta. O indicativo de rejeição da contraproposta da Petrobrás foi aprovado por 96% dos votos. O estado de greve recebeu apoio de 93% dos participantes, enquanto o estado de assembleia em regime permanente foi aprovado por 95%.
Os eixos centrais para a campanha reivindicatória, que incluem a cobrança de uma proposta concreta para os Planos de Equacionamento de Déficits (PEDs), a defesa da distribuição da riqueza e a luta contra privatizações, tiveram adesão de 90% da categoria. Também foi deliberada a proposta de PLR 2019 linear para Petrobrás e Transpetro, com 86% de aprovação.
As pautas foram definidas pelo Conselho Deliberativo (CD) da Federação Única dos Petroleiros (FUP), que considerou insuficiente a contraproposta apresentada pela empresa em 16 de outubro. Segundo o CD, o documento ignora pautas históricas da categoria, como a recomposição de efetivos, a valorização das carreiras e a manutenção de direitos conquistados.
O resultado das deliberações será encaminhado à FUP, bem como às empresas do Sistema Petrobrás. A Federação consolidará o posicionamento nacional e definirá os próximos passos da campanha reivindicatória.
O Sindipetro PR e SC destaca que o resultado expressivo das assembleias demonstra a unidade da categoria petroleira em defesa de um Acordo Coletivo justo e reafirma o compromisso de seguir na luta pela valorização de quem constrói diariamente a Petrobrás e o futuro energético do país.
Confira a fala do presidente do Sindicato, Alexandro Guilherme Jorge, sobre o resultado das assembleias





