O Sindipetro PR e SC formalizou, nesta quinta-feira (18), o termo de acordo de greve com a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia–Brasil (TBG), em meio à greve nacional da categoria petroleira. O documento estabelece as condições para a manutenção dos serviços essenciais durante o movimento paredista, assegurando o direito constitucional de greve e a preservação da segurança operacional.
O acordo veio após a paralisação da unidade de Araucária (PR), realizada pelos trabalhadores no início da manhã do mesmo dia. O termo foi assinado pelo presidente do Sindicato, Alexandro Guilherme Jorge, e pela direção da TBG, após negociação direta entre as partes e delimita de forma objetiva o efetivo mínimo, a jornada e o escopo das atividades essenciais, evitando práticas que possam caracterizar constrangimento ou interferência indevida na mobilização dos trabalhadores.
A formalização do acordo reforça a responsabilidade da entidade com a segurança das unidades e, ao mesmo tempo, com a defesa dos direitos da categoria. O documento também prevê que qualquer comunicação da empresa com os trabalhadores durante a greve seja feita exclusivamente por intermédio do Sindicato, garantindo a organização coletiva do movimento.
Para o presidente do Sindicato, o acordo deixa claro que a greve é legítima e organizada. “Esse termo assegura os serviços essenciais sem abrir mão do direito de greve. É uma demonstração de que a categoria sabe lutar com responsabilidade e unidade”, afirmou.
A assinatura do acordo ocorre em um cenário de continuidade da greve nacional, que segue por tempo indeterminado diante da ausência de avanços nas negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). O Sindipetro PR e SC reforça que a mobilização permanece ativa nas bases do Paraná e de Santa Catarina até que a Petrobrás apresente uma contraproposta que atenda às reivindicações da categoria petroleira.
