Os trabalhadores da Petrobrás estão frequentemente dialogando com a sociedade de Araucária. São permanentes atos para explicar a greve nacional e também alertar sobre as consequências do fechamento das unidades da Petrobrás na região
Araucária completa 130 anos hoje (11) e vive um momento decisivo. A região vem sendo afetada economicamente com o desmonte da Araucária Nitrogenados (Ansa/Fafe-PR) e o processo de desindustrialização da maior arrecadadora individual de impostos do Paraná, a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar).
Contra essa política de desinvestimento na Petrobrás, que gera desemprego e fechamento de unidades operacionais, os petroleiros iniciaram a greve nacional em primeiro de fevereiro.
E informar à sociedade sobre o que está acontecendo com a Petrobrás é fundamental. Principalmente na região de Araucária, em que milhares de trabalhadores dependem, direta ou indiretamente, da estatal para viver.
Números
Hoje a greve nacional dos petroleiros mobiliza 102 unidades da Petrobrás (SAIBA MAIS AQUI):
:: 48 plataformas
:: 11 refinarias
:: 20 terminais
:: 7 campos terrestres
:: 5 termelétricas
:: 3 UTGs
:: 1 usina de biocombustível
:: 1 fábrica de fertilizantes
:: 1 fábrica de lubrificantes
:: 1 usina de processamento de xisto
:: 1 complexo petroquímico
:: 3 bases administrativas
130 anos
No aniversário de emancipação de Araucária, a prefeitura preparou um feriado cheio de atrações, no Parque Cachoeira. Principalmente atividades físicas: caminhada, corrida e pedalada.
Além disso, os petroleiros agregaram ao evento mostrando informações dos impactos que a desindustrialização causa na cidade. Afinal, são os empregos dessas famílias que estão em risco.
Para o Sindipetro PR e SC, os espaços precisam ser ocupados para falar sobre política e a realidade dos trabalhadores de Araucária, cidade que depende da Petrobrás forte e estatal para gerar empregos, renda e desenvolvimento.