O Sindipetro Paraná e Santa Catarina convoca todos os trabalhadores e trabalhadoras da CAP Serviços Médicos lotados na Repar para assembleia geral extraordinária a ser realizada nesta quinta-feira (09), às 07h, em frente à refinaria.
Estará em debate e deliberação o indicativo de greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira, dia 13 de outubro.
A assembleia coincide com o final da greve de advertência de 48 horas, iniciada na manhã de terça (07), em protesto contra o atraso nos salários e benefícios econômicos de setembro, falta de pagamento das verbas rescisórias dos demitidos e ausência dos depósitos de FGTS dos últimos três meses.
O movimento de alerta teve êxito em relação aos salários, que foram pagos no final da tarde de terça-feira, mas as demais pendências seguem em aberto. “A greve de advertência deu resultado. O salário caiu, mas ainda estão pendentes outras questões e os trabalhadores já estão cansados dessa situação recorrente de atrasos e da enrolação da empresa”, avalia Thiago Olivetti, secretário do setor privado do Sindipetro PR e SC.
O Sindipetro PR e SC conta com a participação de todos e todas na assembleia para que a decisão a ser tomada seja resultado fidedigno da vontade coletiva.
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Problemas na Fafen-PR
Os trabalhadores e trabalhadoras CAP Serviços Médicos que estão lotados na Fafen-PR também enfrentam uma série de problemas semelhantes. A empresa tem dois contratos na fábrica de fertilizantes, um de apoio ao setor de SMS (Segurança, Meio Ambiente e Saúde) e outro especificamente na saúde (enfermeiros, médicos, socorristas, entre outros).
A gestão da Fafen-PR tem retido valores dos contratos desde o mês de maio devido a não apresentação de comprovantes de pagamentos, principalmente relacionados às verbas rescisórias. A CAP também não apresentou um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos seus empregados à Fafen-PR, o que também é passivo de retenção de valores de contrato.