Após rejeição da proposta de PLR, trabalhadores e trabalhadoras da TBG emitem comunicado conjunto, realizarão plenária virtual nacional e pedem reunião com a nova presidenta da TBG
Os trabalhadores e trabalhadoras da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S/A (TBG) rejeitaram a proposta de PLR enviada pela Petrobrás e irão debater os próximos passos da luta em assembleia virtual nacional, que será realizada no dia 14 de janeiro às 19 horas. O ingresso na sala é através do link https://us02web.zoom.us/j/81311898024#success.
A Federação Única dos Petroleiros (FUP), a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e os sindicatos que representam os trabalhadores da empresa, solicitaram uma reunião com a nova presidenta da TBG e emitiram um comunicado conjunto.
Leia na íntegra:
Os sindicatos da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) aprovaram no final de 2024 a proposta de PLR enviada pela holding e as subsidiárias, mas nós, trabalhadores e trabalhadoras da TBG, a rejeitamos.
Em todas as assembleias, em todas as bases da empresa no Brasil, os trabalhadores votaram contra, de forma quase unânime. Acreditamos que a proposta precisa melhorar. A TBG precisa se alinhar à Petrobrás e caminhar rumo à isonomia do Sistema como um todo, objetivo que tem sido um dos principais alicerces da nossa luta nesta negociação. Acreditamos que a mudança no comando da empresa pode ser um importante passo nesse sentido.
Os trabalhadores acreditam que a proposta da TBG não garante efetivamente o que diz garantir como piso, já que diversas metas é sabido que não seriam atingidas, o que faz com que, mesmo na hipótese de todos os empregados atingirem plenamente suas metas individuais, não será paga a PLR cheia. A própria Transpetro, com muito mais empregados do que a TBG, vai pagar mais PLR do que a operadora do Gasbol no território brasileiro, mesmo o seu lucro sendo mais ou menos parelho com o da TBG.
Insistimos e insistiremos com a busca da isonomia. A TBG não tem realizado com regularidade o processo de avanço de nível e promoção, acarretando, portanto, na média, uma defasagem salarial com relação à controladora, situação agravada no caso dos novos empregados, que estão entrando vários níveis abaixo dos pares que entram na controladora.
A Petrobras é a controladora da TBG, e os tempos na Petrobrás são outros. Não devemos seguir a política de sócios privados minoritários, em detrimento de uma lógica de isonomia.
Além da importante questão da PLR, diversos outros pontos são importantes para os trabalhadores e trabalhadoras, desde SMS e efetivo (sublinhando a importância de aproveitar o conjunto do concurso mais recente) até a incorporação da TBG na Petrobrás controladora, passando pela ampliação da TBG, alinhada a um desenvolvimento social do Brasil, valorizando a integração latino-americana e beneficiando efetivamente o povo brasileiro.
Estamos à disposição para construir uma TBG forte, plenamente integrada ao Sistema Petrobrás e alinhada a seus interesses, que devem ser os interesses da nação brasileira. Para isso, é necessário que a gestão abra a possibilidade de diálogo construtivo e permanente com os sindicatos, que representam o que há de mais valioso numa companhia: seus recursos humanos.
Atenciosamente,
Federação Única dos Petroleiros (FUP)
Federação Nacional dos Petroleiros (FNP)
Sindipetro PR e SC
Sindipetro RJ
Sindipetro Unificado de São Paulo
Via Imprensa FUP