Objetivo é forçar a empresa a discutir o regramento das PLR’s futuras e apresentar uma proposta que contemple as reivindicações dos trabalhadores
Com base nas estratégias de luta discutidas pela categoria nas assembleias realizadas na última semana e, no Dia Nacional de Luta por uma PLR justa e democrática, na segunda-feira, 17, o Conselho Deliberativo da FUP voltou a se reunir, no Rio de Janeiro, para discutir os próximos encaminhamentos em relação à PLR 2012 e o regramento das PLRs futuras.
O adiantamento da PLR 2012 proposto pela Petrobrás foi amplamente rejeitado pela categoria, nas mobilizações que atrasaram o expediente em várias unidades do Sistema Petrobrás, no dia 17, que também serviu de alerta para que a empresa negocie com o movimento sindical os valores integrais da PLR, ao contrário do que tem feito nos últimos anos, ao definir de forma unilateral o provisionamento, sem regras ou critérios que atendam às reivindicações dos trabalhadores.
O Conselho Deliberativo da FUP definiu um calendário de luta, com mobilizações surpresas mais contundentes, que force a empresa a discutir o regramento das PLR’s futuras e apresentar uma proposta que contemple as reivindicações dos trabalhadores.
Calendário definido pelo Conselho Deliberativo:
. 21/12 – Envio de carta à Petrobrás com resultado das assembléias que rejeitaram a proposta de adiantamento e cobrando a realização de reunião de negociação do montante da PLR 2012.
. Solicitação de reunião com o DEST – MP, para debater critérios e parâmetros da PLR do Sistema Petrobrás
. 10/01 à 27/01 – Assembléias, mobilizações e paralisações surpresas
. 28/01 – Greve de advertência de 24 horas/construção de greve por tempo indeterminado
. 30/01 – Reunião do Conselho Deliberativo da FUP para avaliar as assembléias, mobilizações e paralisações.
Moção de apoio ao ex-presidente Lula e questionamento do julgamento da Ação Penal 470
O Conselho Deliberativo também aprovou uma moção de solidariedade ao companheiro e ex-presidente Lula, devido aos ataques que vem sofrendo pela imprensa golpista e dos setores reacionários da elite brasileira. Os sindicalistas petroleiros também se solidarizam aos réus da ação penal 470, vulgo julgamento do mensalão, que foram condenados sem provas pelo STF, claramente pautado pela mídia golpista, durante todo o segundo semestre de 2012.
Para a FUP e seus sindicatos, o episódio deste julgamento, além de deixar clara a “fragilidade” do poder judiciário brasileiro, que vem se influenciando por meia dúzia de famílias que monopolizam o sistema de comunicação do país e disseminam ódio através da deturpação de fatos, também evidencia a tentativa de uma oposição falida de impedir o projeto de país, que tem dado certo há 10 anos, e tirado milhares de brasileiros da extrema pobreza.
Direção Colegiada da FUP