Eleições Petros 2023: Um passo crucial na busca pelo fim dos equacionamentos

A votação começa no dia 25/09 e irá eleger representantes da categoria no Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal.

No cenário atual, em que participantes e assistidos da Petros sofrem com os Planos de Equacionamento do Déficit (PED’s), a participação ativa nas eleições para os Conselhos Deliberativo e Fiscal do fundo de pensão da categoria petroleira é uma etapa fundamental na batalha pelo fim dos equacionamentos.

 

A votação terá início no dia 25 de setembro e irá até o dia 9 de outubro. Neste ano, os candidatos que irão representar os trabalhadores na disputa fazem parte da chapa Unidade para o Futuro da Petros, criada por diversas entidades representativas dos petroleiros a nível nacional e regional, tais como a FUP, FNP, Astape, Abraspet, Aepet, Cepes e Sindipetros.

 

Para o Conselho Deliberativo foram lançadas duas duplas. A dupla 65 é composta pelos aposentados Radiovaldo Costa (titular), diretor de comunicação do Sindipetro-BA, e Getúlio da Cruz (suplente), diretor da Astape-BA. Já a dupla 66, que tem como integrantes trabalhadores da ativa, é composta por Vinicius Camargo (titular), do Sindipetro-RJ, e Rafael Prado, do Sindipetro-SJC (suplente).

 

No Conselho Fiscal, a dupla que irá disputar o pleito é composta pelos aposentados Silvio Sinedino Pinheiro (titular), diretor do Sindipetro-RJ e AEPET, e João Antonio de Moraes (suplente), diretor do Sindipetro-SP.

 

Cada eleitor terá o direito de exercer dois votos no decorrer do processo eleitoral: um destinado à seleção de uma das duplas que se candidatam ao Conselho Deliberativo e o outro voltado para a dupla concorrente ao Conselho Fiscal. Neste contexto eleitoral, o Sindipetro PR e SC endossa o apoio aos votos dos aposentados e pensionistas nas duplas 65 e 51, enquanto os votos dos trabalhadores ativos às duplas 66 e 51.

 

Com propostas criadas coletivamente, que visam garantir a sustentabilidade financeira, além de manter a qualidade dos planos administrados pela Petros, o grupo, se eleito, irá ocupar importantes postos, com influência na governança e tomada de decisões da Petros.

 

O Conselho Deliberativo é responsável por estabelecer diretrizes, metas e políticas gerais da entidade, enquanto o Conselho Fiscal exerce a fiscalização dos atos dos administradores e a gestão financeira da fundação.

 

A luta pelo fim dos equacionamentos passa, necessariamente, pela representação efetiva dos participantes nos conselhos. Candidatos que compreendam a gravidade dos PEDs e que estejam comprometidos com a busca de alternativas mais justas e equilibradas devem ser eleitos para que as decisões futuras atendam aos anseios dos participantes e assistidos.

 

Para o coordenador da Secretaria de Aposentados, Pensionistas e Previdência do Sindicato, Antônio Carlos da Silva, o fim dos equacionamentos será o grande desafio dos candidatos. “Acredito que seja possível zerar os PED´s 2018 e 2021. Para isso, a Petrobrás terá que reconhecer totalmente a Ação Civil Pública movida, em 2001, pela FUP e seus sindicatos, a qual ela (Petrobrás), em 2006, já reconheceu parcialmente e pagou R$ 6 bilhões. Porém, ficou outro tanto que, há época, ela não reconheceu. E, para evitar novos PED´s, a Petros terá que fazer investimentos com baixo risco, porém que batam a meta atuarial. Ou seja, que a somatória do juro real mais o IPCA, seja superior ou igual a meta atuarial, selando assim os planos.”, afirmou.

 

A escolha de representantes que lutem pelos interesses dos beneficiários é vital para moldar o futuro da Petros. Entre os dias 25/9 e 9/10, não deixe de votar:

 

– Aposentados e pensionistas:
. Conselho Deliberativo – Dupla 65
. Conselho Fiscal – Dupla 51

– Ativos:
. Conselho Deliberativo – Dupla 66
. Conselho Fiscal – Dupla 51

 

*Acesse as propostas dos candidatos nos anexos, abaixo.

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Por Juce Lopes