Na segunda-feira, 14, foi realizada audiência de mediação entre FUP, Petrobrás e Ministério Público do Trabalho, na sede do MPT em Brasília, para discutir as não punições aos trabalhadores que participaram da última greve nacional dos petroleiros.
A audiência teve a participação do diretor da secretaria jurídica da Federação, Leonardo Urpia, de representantes da Petrobrás, do coordenador nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis), João Carlos Teixeira e, do procurador geral do Trabalho, Ronaldo Fleury.
A FUP citou as denúncias de retaliações aplicadas pela Petrobrás aos trabalhadores grevistas, como alteração na programação de férias, mudanças nos regimes e locais de trabalho e bloqueio do acesso de petroleiros grevistas e dos dirigentes sindicais nas unidades da empresa.
A Petrobrás alegou desconhecer as ocorrências dos fatos e comprometeu-se, através de acordo assinado com a FUP e o MPT, a não aplicar nenhum tipo de punição aos trabalhadores, assim como efetuar a apuração de todas as denúncias da FUP e seus sindicatos em relação aos excessos realizados pelos gerentes da empresa durante a greve.
Além disso, foi decretado que o Ministério Público do Trabalho enviará documento oficial à Petrobrás, solicitando o reestabelecimento da regularidade dos crachás de todos os trabalhadores grevistas e dirigentes sindicais, assim como o cumprimento da programação de férias marcadas antes da greve.
As demais denúncias da FUP e seus sindicatos sobre práticas antissidicais praticadas pela Petrobrás, antes ou depois da greve, continuam sendo apuradas nas Procuradorias Regionais do Trabalho.
Fonte: FUP