Sem Anistia!

Em defesa da democracia, ato em Curitiba cobrou punição aos golpistas

Ativistas de diversas organizações congregadas nas frentes de mobilização Brasil Popular e Povo Sem Medo se reuniram na noite desta terça-feira (10), na Praça Santos Andrade, em Curitiba, para o ato com o tema “Sem Anistia”.

Protestos semelhantes foram realizados em mais de quarenta cidades do país e exigiram o arquivamento do Projeto de Lei n° 5064/2023, que concede anistia aos acusados e condenados pelos atos de atentado à democracia de 8 janeiro de 2023, em Brasília.

Petroleiros marcaram presença na manifestação

As manifestações acontecem em um momento crucial, com investigações revelando o envolvimento de lideranças políticas e militares em uma tentativa de golpe que desencadeou nos ataques de 8 de janeiro.

O presidente do Sindipetro PR e SC, Alexandro Guilherme Jorge, participou da manifestação na capital paranaense, que ficou prejudicada pelas fortes chuvas dos últimos dias. “Acredito que impactou no nosso ato, mas a gente tem que lembrar o porquê de estarmos aqui. Temos uma pauta muito contundente, já que quem está do outro lado queria que estivéssemos mortos. São planos de assassinato para quem está do lado de cá, independente do clima. Se o golpe tivesse prevalecido, em janeiro de 23, provavelmente boa parte dos que aqui estão ou estariam mortos, ou presos ou exilados, como lá na década de 60 e 70”, lembrou.

O líder petroleiro ainda alertou sobre a necessidade de aumentar a participação dos progressistas em espaços políticos e nas ruas para frear retrocessos antidemocráticos. “É importantíssimo termos consciência do papel que a gente tem para os próximos dois anos. Precisamos ampliar nosso espaço no Congresso Nacional e colocar pautas que realmente tragam a classe trabalhadora e os movimentos sociais para as ruas, voltando a lotar praças em Curitiba, no interior do Paraná e principalmente na Região Sul. Caso contrário, em 2026, com ou sem Lula, não teremos certeza do que o futuro guarda para a gente”, advertiu.

Embora os atos tenham como tema central a punição aos golpistas, outras pautas da classe trabalhadora local e nacional se somaram às reivindicações, como o fim da escala de trabalho de 6×1, a taxação das grandes fortunas, contra a privatização das escolas públicas do Paraná e não à PEC do estuprador.

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Texto: Davi Macedo | Fotos: Gibran Mendes