Firmes na luta! Operação PT Única continua; paralisação ocorrerá em breve.

A orientação do Sindipetro Paraná e Santa Catarina é para que os trabalhadores mantenham a restrição na liberação de Permissões de Trabalho (PT’s), dando continuidade a Operação PT Única, iniciada na segunda-feira da semana passada (26/10) como ampliação da mobilização anterior, a Operação Segura, que começou no dia 13 de setembro.  

Vale lembrar que a qualquer momento a categoria pode paralisar as atividades (greve surpresa), em cumprimento da decisão da assembleia de quinta-feira passada (29). A decisão do dia e horário está a cargo da Direção do Sindicato. 

Os gestores da Repar têm se mostrado intransigentes e tentam empurrar com a barriga a reivindicação da categoria pelo aumento do efetivo em pelo menos 400 postos de trabalho, conforme apontou as reuniões setorizadas e assembleias realizadas pelo Sindicato para discutir e deliberar sobre o assunto. A desculpa de que a orientação da companhia é de não negociar pauta local em época de dissídio coletivo não cola. Na verdade, é uma evidente estratégia de enrolação até a publicação do edital de concurso público com o número que eles entendem ser suficiente para dar conta da demanda. O resultado disso seria a continuidade do risco à segurança e da sobrecarga de trabalho. Por isso, este é o momento de lutar para aumentar o efetivo.  

Ameaças

O mesmo gerente que surtou na semana passada e jogou o crachá no chão, perdendo as estribeiras na frente dos trabalhadores mobilizados, aprontou mais uma das suas. Em um gesto que demonstra sua verdadeira faceta truculenta, o “chefão” reuniu os novos operadores e fez uma ameaça. Disse que “em uma guerra, há baixas de ambos os lados”. Para bom entendedor, meia palavra basta.  

Tal atitude demonstra o despreparo do gerente no tratamento de conflitos. O gesto serve como gasolina em fogo, quanto mais ameaças, maior será a mobilização da categoria. Esquece que ele e sua trupe são poucos, os petroleiros são muitos!