FUP define calendário da greve contra a privatização da Petrobrás

A greve por tempo indeterminado foi provada por mais de 90% dos petroleiros, em resposta ao maior desmonte da história da Petrobrás, que avança agora sobre as refinarias, fertilizantes, terminais e dutos da Transpetro.

 

A construção da maior greve da história da categoria petroleira já está em curso. O Conselho Deliberativo da FUP, reunido nesta quinta-feira, 17, no Rio de Janeiro, aprovou um amplo calendário de luta para envolver os trabalhadores próprios e terceirizados na construção de uma greve forte, coesa e com controle de produção em todas as unidades do Sistema Petrobrás.

 

A greve por tempo indeterminado foi provada por mais de 90% dos petroleiros, em resposta ao maior desmonte da história da Petrobrás, que avança agora sobre as refinarias, fertilizantes, terminais e dutos da Transpetro. Em várias unidades, a aprovação da greve foi por unanimidade.

 

As mobilizações já começam na próxima semana, paralelamente aos seminários regionais de qualificação de greve, que devem ser realizados até 10 de junho. A FUP também está convocando atos de resistência para 07 de junho, data da 4ª Rodada de leilão de campos do Pré-Sal, e um novo Conselho Deliberativo no próximo dia 12, para apontar a data de início da greve e estratégias de controle de produção.

 

Calendário de construção da greve:

  • 21 a 24 de maio – mobilizações nas unidades do Sistema Petrobrás
  • 07 de junho – atos de resistência em defesa da Petrobrás e do Pré-Sal
  • 10 de junho – data limite para realização dos seminários de qualificação de greve para discutir com os trabalhadores propostas de controle de produção
  • 12 de junho – Conselho Deliberativo da FUP para definir a data de início da greve e Seminário Nacional de Qualificação de Greve para apontar as estratégias de controle de produção
  • 13 de junho – Seminário Nacional de Comunicação

 

Eixos da greve

  • Pela redução dos preços dos combustíveis e do gás de cozinha
  • Pela manutenção dos empregos e retomada da produção interna de combustíveis
  • Pelo fim das importações da gasolina e outros derivados de petróleo
  • Contra as privatizações e desmonte do Sistema Petrobrás

 

Via FUP