Davi Macedo – Sindipetro PR e SC
Um vídeo que circulou nos últimos dias nos grupos de trabalhadores da Repar revela que a alimentação na unidade vai de mal a pior, apesar das promessas de melhorias feitas pelos gestores locais. As nauseantes imagens mostram frutas podres, sem higienização e até mesmo contaminadas por larvas (confira o vídeo abaixo).
O problema é antigo e já foi tratado em várias reuniões de negociação de pauta local, sempre com compromisso de solução assumido pela gestão, mas até agora somente medidas meramente paliativas foram tomadas.
Diante desse novo episódio, o Sindicato voltou a cobrar a Repar sobre a alimentação e as respostas foram restritas às cobranças feitas sobre a terceirizada por melhorias na inspeção dos produtos e acondicionamento.
Em tratativas anteriores, os gestores confirmaram que o contrato de alimentação seria alterado através de nova licitação, com previsão de conclusão antes da parada de manutenção que deve ocorrer em fevereiro de 2024, mas que haveria empenho para antecipar a mudança. Além disso, seria feito um adicional de contrato com a atual empresa para melhorar a qualidade da alimentação. Até o momento, isso não foi percebido no prato.
O fato é que a gestão local não está alinhada às novas diretrizes da Petrobrás, as quais colocam o respeito aos trabalhadores e as boas práticas de relações trabalhistas como fundamentais. Os problemas na refinaria vão se acumulando juntamente com as promessas de solução de questões como alimentação, transporte, vestiários e ergonomia.
Alimentação de qualidade é o mínimo que se espera de uma unidade com a grandeza da Repar, que é responsável por 10% da arrecadação de ICMS de todo estado do Paraná. Larvas na comida dos trabalhadores destoam dessa dimensão financeira (isso a RPC não mostra!).
Assista!
