Greve atrai mídia independente, enquanto a hegemônica dorme em berço esplêndido

 

Confira o Mini Doc que registrou 17º dia de Greve na Repar e na Fafen, em Araucária

A greve nacional dos petroleiros completa dezoito dias e o movimento ganha cada vez mais força e popularidade. Hoje são mais de 21 mil trabalhadores de 121 unidades do Sistema Petrobrás em 13 estados do país.

E mesmo este movimento já sendo um dos maiores da história da categoria, parece que a mídia tradicional, sempre alinhada aos monopólios econômicos, prefere não dar espaço para a voz dos trabalhadores e funciona como uma correia de transmissão da Petrobrás.

Diferente do senso comum e ao melhor estilo Glauber Rocha, “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”, o casal Antônio de Camargo e Gabriela Giannini foi até a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar) e a Araucária Nitrogenados (Ansa/Fafen-PR) ouvir os trabalhadores.

O trabalho pode ser visto logo abaixo e mostra a importância da mídia independente. São exemplos como o de Antônio, 32 anos, publicitário e que trabalha com produção audiovisual desde 2008, e Gabriela, 24, jornalista e pesquisadora, que ajuda a manter o movimento forte.

Para Antônio Camargo, que já passou por veículos de comunicação tradicionais como a RPC (TV Globo no Paraná), a comunicação é “um meio de divulgar as realidades do mundo de forma responsável e independente”.

Para o Sindipetro PR e SC, esse tipo de atitude busca dar voz aos trabalhadores e agrega ao movimento dos petroleiros, pois reproduz o que pensa a classe trabalhadora, algo raro na mídia tradicional.

Confira o Mini Doc do 17º dia de Greve:

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