Greve com controle de produção para baixar os preços dos combustíveis

Categoria quer provar, na prática, que a produção nacional de combustíveis vai reduzir os preços.

 

 

Petroleiros de todo país realizam uma greve de advertência de 72 horas a partir desta quarta-feira (30). O movimento tem basicamente duas grandes reivindicações: a redução do preço dos combustíveis e o fim das privatizações da Petrobrás.

 

São duas pautas extremamente ligadas. Os combustíveis tiveram a escalonada de preços induzida pelo modelo de equiparação ao mercado internacional e aumento das importações, impulsionadas pela equivocada decisão de reduzir a carga de produção das refinarias. A Repar, por exemplo, opera atualmente com apenas 65% de sua capacidade.

 

A greve dos petroleiros quer justamente desmascarar essa política de gestão de Michel Temer e Pedro Parente. A ideia central do movimento é assumir o controle de produção para aumentar a quantidade de derivados nacionais no mercado de consumo interno e, assim, provar que o combustível produzido no Brasil é mais barato.

 

“Estamos prontos para colocar a refinaria à pleno vapor e restabelecer sua capacidade total de produção. Se deixarem os petroleiros trabalharem, os preços dos combustíveis irão baixar”, garante o presidente do Sindipetro PR e SC, Mário Dal Zot.