GT de AMS: Representantes da FUP reforçam, mais uma vez, urgência da suspensão dos descontos abusivos e fazem novas cobranças em relação ao saldo devedor

Lideranças sindicais cobram o expurgo dos valores do saldo devedor que são anteriores aos últimos cinco anos e o restabelecimento da AMS para os beneficiários que foram excluídos do plano e queiram retornar

 

Os aposentados e pensionistas do Sistema Petrobrás precisam de uma definição imediata sobre a suspensão dos descontos abusivos da AMS. A cobrança, que vem sendo feita reiteradamente pelas organizações sindicais, foi novamente reforçada na reunião desta quinta-feira, 18, do Grupo de Trabalho que trata da AMS e Petros.

 

Foi a terceira reunião do GT, no entanto, a reivindicação mais urgente apresentada pelas direções sindicais ainda segue sem uma definição dos representantes da Petrobrás. A direção da FUP cobrou, mais uma vez, celeridade da gestão da empresa, lembrando que a suspensão dos descontos abusivos é prioridade absoluta, dado o impacto que representa para milhares de famílias de petroleiros e petroleiras.

 

Os representantes da Petrobrás reconheceram a importância do pleito e reiteraram que dependem da definição de instâncias superiores. Conforme cobrado pelas direções sindicais, a empresa fez uma apresentação sobre a distribuição do saldo devedor da AMS por faixas de renda e idade dos beneficiários. No entanto, ainda faltam informações mais detalhadas, que os integrantes da Petrobrás se comprometeram a fornecer na próxima reunião do GT.

 

Os representantes da FUP cobraram o expurgo dos valores do saldo devedor que são anteriores aos últimos cinco anos e uma avaliação criteriosa dos casos atípicos de inclusão de beneficiários no plano de saúde por decisão judicial, o que representa um impacto considerável no saldo devedor.

 

Outra cobrança feita pelas representações sindicais foi o restabelecimento da AMS para os beneficiários que foram excluídos do plano por não conseguirem arcar com os descontos abusivos ou por deixarem de efetuar o pagamento via boleto bancário, que, em muitos casos, foram cobrados irregularmente, descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho. O Atual ACT só prevê desconto da AMS através das folhas de pagamento da Petrobrás e subsidiárias ou da Petros.

 

Neste sentido, foi cobrado que a gestão da Petrobrás apresente na próxima reunião do GT a relação dos beneficiários excluídos do plano em função dessas situações.

 

Em relação ao recadastramento dos usuários da AMS, os dirigentes da FUP e sindicatos reforçaram a cobrança feita na última reunião sobre a necessidade de um comunicado da gestão da Petrobrás para todos os beneficiários, explicando a necessidade da atualização dos seus dados, onde fique explícito que não haverá qualquer tipo de sanção para aqueles que não conseguirem se recadastrar.

 

Mais uma vez, a FUP reforçou a importância da reabertura dos postos avançados da AMS para atender os usuários, eliminar dúvidas e auxiliar no recadastramento, já que há milhares de aposentados e pensionistas que não conseguem acessar o computador ou aplicativos de celular.

 

[Da imprensa da FUP]