Será na próxima segunda-feira (13), às 14h30, no Plenário da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep)
Por iniciativa de partidos de oposição na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e de movimentos sociais e sindicais, será lançada na próxima segunda-feira (13), às 14h30, a Frente Parlamentar em Defesa da Petrobrás no Paraná.
O evento acontece no Plenário da Alep e contará com a presença dos senadores Roberto Requião (PMDB) e Gleisi Hoffmann (PT), deputados federais e estaduais, além de representantes de movimentos sociais, como FUP (Federação Única dos Petroleiros), Sindicato dos Petroleiros, MST, CUT, APP-Sindicato e MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens).
O objetivo da Frente Parlamentar é fortalecer a luta contra a venda de ativos e os cortes de investimentos anunciados pela empresa, o chamado plano de desinvestimentos, assim como barrar os projetos que visam alterar o modelo de partilha do pré-sal, a exemplo do Projeto de Lei do Senado (PLS) Nº 131, de autoria do senador José Serra (PSDB/SP), que retira da Petrobras o direito à operação exclusiva dos poços e uma parcela mínima de 30% da exploração do petróleo do pré-sal brasileiro.
Os parlamentares e movimentos entendem que é necessário fazer a Petrobras recuperar o seu papel de indutora de uma cadeia de trabalho, tecnologia e produção como não existe outra na economia brasileira. Também criticam a postura da nova direção da estatal petrolífera, que se mostra muito competente na hora de começar a reconquistar a “admiração de mercado” pela empresa, mas que, por outro lado, suspende contratos, paralisa obras, adia projetos e vislumbra a redução do tamanho da companhia com a venda de ativos.
É urgente que a Petrobras volte a ser vista como uma fonte de certezas e não de dúvidas para a cadeia produtiva do petróleo no Brasil.
Petroleiros saem em defesa da Petrobras
Os petroleiros de todo o país iniciam na próxima semana uma série de mobilizações nas diversas unidades da Petrobras. O movimento vai culminar com uma paralisação de 24 horas no dia 24 de julho.
A categoria decidiu que neste ano vai priorizar uma pauta política e não econômica (salarial), na qual exige principalmente o cancelamento do plano de desinvestimentos (venda de ativos), a recomposição do efetivo de trabalhadores próprios da companhia e a retomada das obras suspensas (Comperj, Fafen-MS, parte da Refinaria Abreu e Lima e as refinarias premium do Maranhã e do Ceará).