Lideranças políticas de Santa Catarina receberam a Comitiva Petroleira

Weliton Gerolane

Preços dos combustíveis, luta contra as privatizações e soberania energética foram os assuntos em pauta.

 

Davi Macedo – Sindipetro PR e SC

 

A mobilização de quarta-feira (09) da Comitiva Petroleira na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), em Florianópolis, ampliou as articulações com importantes atores políticos em torno da pauta da categoria.

 

Além dos parlamentares da bancada do Partido dos Trabalhadores que prestigiaram a solenidade de posse do deputado Pedro Celso Zuchi, petroleiro aposentado e ex-prefeito por três mandatos do município de Gaspar, a Comitiva fez conversas com Ideli Salvatti, ex-senadora e ex-ministra do governo de Dilma Rousseff; Décio Lima, presidente estadual do PT, ex-prefeito de Blumenau e ex-deputado federal, além de pré-candidato ao Governo de Santa Catarina; e Ana Paula Lima, ex-deputada pelo PT-SC.

 

Os diálogos marcaram a retomada dos contatos presenciais da Comitiva com lideranças catarinenses, interrompidos pela pandemia do coronavírus. Os petroleiros e petroleiras explicaram sobre a política equivocada dos preços dos combustíveis aplicada pelo governo federal, chamada de PPI (Preço de Paridade de Importação), que penaliza a população estabelecendo os valores do gás de cozinha, da gasolina e do diesel com base nas cotações do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional. A categoria defende que os preços sejam balizados pelo custo de produção nacional, já que o país é autossuficiente em petróleo.

 

O fortalecimento da luta contra as privatizações no Sistema Petrobrás, essencial para a soberania energética nacional, também foi pauta das conversas. Todas as lideranças receberam o jaleco laranja, que simboliza a categoria petroleira, e se comprometeram em somar nas lutas em defesa da Petrobrás estatal e indutora do desenvolvimento econômico e social do país.

 

Na avaliação de Jordano Zanardi, secretário de formação do Sindipetro PR e SC e dirigente sindical responsável pela pauta da Transpetro, a presença da Comitiva na Alesc foi “importante no sentido de retomar os laços com lideranças catarinenses após quase dois anos de pandemia. Pudemos perceber o peso e o respeito que tem o jaleco do petroleiro. Todos nos reconheceram enquanto categoria de luta. A receptividade das lideranças, principalmente do PT, foi outro fato positivo”.