Maior hospital de Joinville suspende novamente atendimentos pela Saúde Petrobrás

Hospital Dona Helena, referência em saúde na região norte de Santa Catarina, alega falta de pagamento por parte do plano.

 

 

Mais uma vez a gestão da Saúde Petrobrás, antiga AMS, causa grave prejuízo aos beneficiários do plano em Joinville e região. O Hospital Dona Helena, maior e mais importante instituição de saúde do norte de Santa Catarina, suspendeu os atendimentos pelo plano. O motivo seria falta de pagamento pelos procedimentos realizados.    

 

Apenas casos de emergências continuam sendo atendidos. Todos os demais procedimentos, inclusive tratamentos continuados, estão suspensos há duas semanas e não há previsão de retomada.

 

Trata-se de flagrante descaso com os petroleiros, da ativa e aposentados, e seus dependentes, já que todos descobriram a suspensão da pior forma: dando com a cara na porta ao ter o atendimento negado lá na recepção do hospital.

 

Não é de hoje que a cobertura da Saúde Petrobrás apresenta problemas. Porém, o Hospital Dona Helena não era um deles. Muito pelo contrário, era o principal ponto de atendimento da região e um local que mantinha relação de confiança com os beneficiários.

 

Para a direção do Sindipetro Paraná e Santa Catarina, a criação da Saúde Petrobrás, em substituição à AMS, bem como o descredenciamento sistêmico de hospitais e clínicas de grande porte na Região Sul, são claras tentativas de sucatear esse importante direito da categoria, visando sua privatização.

 

O Sindicato lembra que a atual gestão da Saúde Petrobrás age com ferocidade na hora de implementar descontos e reajustes nos valores pagos pelos beneficiários, mas falha com frequência em relação à rede credenciada e nas autorizações e reembolsos.

 

Os trabalhadores não aceitarão esse desmonte de braços cruzados. O Sindipetro orienta que todos os beneficiários prejudicados abram protocolo de reclamação na Saúde Petrobrás e na ANS (Agência Nacional de Saúde).

 

Posteriormente, serão convocadas reuniões com os trabalhadores ativos e aposentados para deliberar sobre mobilizações pelo respeito à saúde da categoria. Não está descartada a adoção de medidas jurídicas para resguardar o direito da categoria petroleira.