Estratégia de luta da categoria é radicalizar as ações contra a venda de ativos. A ordem é venda anunciada, unidade parada.
Quando se tem um mentiroso e hipócrita em um grupo de pessoas, não costuma tardar para esse sujeito ser desmascarado e execrado. O problema é ainda pior quando esse indivíduo está no comando da maior empresa da América Latina e está prejudicando milhares de trabalhadores e toda a nação brasileira.
Estamos falando de Pedro Que Mente, nomeado ao cargo de presidente da Petrobras pelo governo ilegítimo de Michel Temer. Por um lado, Pedro diz à sociedade que o problema da Petrobras é a folha de pagamento dos funcionários e tenta arrochar salários e diminuir direitos. Para justificar suas ações, diz que todos temos que fazer nossa parte para recuperar a empresa. Por outro lado, vende patrimônios valiosos por pechinchas e abre mão do que há de mais lucrativo no setor, que são as reservas de petróleo. Toda e qualquer empresa petrolífera tem a sanha de conquistar a maior quantidade de reservas possíveis, menos a Petrobras da gestão do Pedro.
A verdade, em meio a tantas mentiras, é que Pedro Que Mente não é um funcionário da Petrobras, mas sim um funcionário das grandes petrolíferas multinacionais. Todas suas ações agradam tais empresas, mas prejudicam a estatal brasileira. Não faz muito tempo anunciou que as novas plataformas da Companhia não serão mais compradas no país. Virão lá de Singapura. Enquanto isso, os estaleiros do país amargam cerca de 100 mil demissões.
A desfaçatez é evidente. Pedro Que Mente tratou de avisar primeiro a grande imprensa de que apresentaria ao movimento sindical petroleiro uma nova proposta de acordo na próxima semana, antes mesmo de comunicar os sindicatos e até mesmo os próprios trabalhadores da Petrobrás.
A FUP e os sindicatos vão ouvir a nova proposta do Pedro, mas avisam de antemão que neste ano não estão em negociação cláusulas sociais, apenas econômicas. Isso só acontece a cada dois anos e não é caso de 2016. Portanto, revisão de adicionais de horas extras, diminuição de jornada com redução de salários e outros impropérios sequer serão levados em consideração.
Na última reunião do Conselho Deliberativo da FUP, realizada no dia 09, foi definido que a cada anúncio de venda, abertura societária ou qualquer outro termo que represente privatização, a unidade em questão será imediatamente paralisada. Nem um minuto de trégua para um presidente que mente e para possíveis compradores.