Onze anos depois, P-36 segue viva na memória dos trabalhadores

“Jamais esqueceremos”. Com essa frase estampada nas camisetas, os petroleiros da Bacia de Campos participaram no dia 15 dos atos públicos realizados

“Jamais esqueceremos”.  Com essa frase estampada nas camisetas, os petroleiros da Bacia de Campos participaram no dia 15 dos atos públicos realizados pelo Sindipetro-NF no heliporto do Farol de São Thomé, em Campos, e nos aeroportos de Cabo Frio e de Macaé. O coordenador da FUP, João Antônio de Moraes, esteve presente e criticou as condições precárias de manutenção das plataformas e a incapacidade dos gestores da Petrobrás de priorizarem a vida dos trabalhadores. Ele ressaltou a necessidade de unidade da categoria na luta por segurança, lembrando que os terceirizados são as principais vítimas de acidentes fatais na empresa.

Os protestos contaram com a participação de familiares dos 11 petroleiros mortos na P-36 e de outros trabalhadores vítimas de acidentes de trabalho no Sistema Petrobrás. Eles relembraram a dor gerada pelas mortes e mutilações causadas pelos acidentes que as empresas de petróleo tentam fazer com que caiam no esquecimento. Até hoje os gestores da Petrobrás evitam qualquer referência ao dia 15 de março de 2001, uma data que a categoria jamais deixará que passe em branco, como faz a empresa.

Leia mais:

Atos dos petroleiros da Bacia de Campos marcam 11 anos da P-36

Audiência Pública no Rio Grande do Norte também registra passagem dos onze anos do afundamento da P-36

Palestra “Interdições e Autuações na Bacia de Campos” marca passagem dos 11 anos do acidente com a P-36

P-36: esquecer jamais. Acidente completa 11 anos esta semana