Participação do Sindipetro PR e SC no 8M denunciou a privatização da Petrobrás

Defesa dos serviços públicos foi pauta nos protestos do Dia Internacional da Mulher.

O Sindipetro PR e SC esteve presente nas manifestações do Dia Internacional de Luta das Mulheres Trabalhadoras, que ocorreram em diversas cidades brasileiras, neste 08 de março.

Com o tema Pela Vida das Mulheres, Bolsonaro Nunca Mais!, os atos protestaram contra o desmonte dos serviços públicos e exigiram moradia, educação, saúde, trabalho, alimentação saudável e livre de venenos, transporte público de qualidade, respeito, democracia, e a uma vida livre de qualquer tipo de violência.

Na manifestação de Curitiba (PR), o Sindicato denunciou a atual política de Preços de Paridade de Importação (PPI) da estatal, principal responsável pela escalada de preço do gás de cozinha e dos combustíveis, e distribui material informativo que destacava a importância de uma Petrobrás a serviço dos brasileiros.

 

Anacélie de Assis Azevedo, diretora sindical do Sindipetro PR e SC         

 

A diretora sindical, Anacélie de Assis Azevedo, esteve no protesto e foi uma das vozes feministas entre as diversas representantes de movimentos sociais. Para Anacélie, a participação das petroleiras no 8M reforça a pauta contra a destruição do setor público e contra as privatizações. “O preço do gás de cozinha impacta diretamente a vida das mulheres, que diante da inflação estão a cada dia com mais dificuldade de colocar comida decente na mesa da família”, afirmou.

 

Cristiane Fogaça, diretora sindical do Sindipetro PR e SC

 

Em Joinville (SC), a diretora sindical Cristiane Fogaça também participou da manifestação do 8 de março. Para os presentes, a petroleira explanou sobre a importância da Petrobrás como instrumento social e de desenvolvimento do país.  Além de denunciar a distribuição de valores exorbitantes para acionistas enquanto a população padece com a falta de controle dos preços dos combustíveis, em especial do gás de cozinha. Em sua fala no ato, Cristiane parafraseou a presidenta Dilma Rousseff ressaltou que “ser mulher nesse país é estar sempre em grupo de risco”.

 

 

Texto: Juce Lopes