Trabalhadoras na luta, ocupando todos os espaços!

    O 8 de março é uma data de luta, marcada por manifestações que levantam bandeiras feministas em defesa da igualdade, liberdade e autonomia. Nós, mulheres petroleiras, estamos nesse movimento! Como militantes e cidadãs, atuamos para construir uma sociedade justa e igualitária, com trabalho decente e condições dignas, sem assédio moral ou exploração sexual. Lutamos para que o desenvolvimento econômico do Brasil seja acompanhado pela geração de postos de trabalho de qualidade, com igualdade de oportunidades e salários. Para defender nosso direito de ocupar todos os cargos e profissões, de votarmos e sermos votadas. Tudo isso só será possível através da organização das mulheres nos sindicatos, na política e nos locais de trabalho.
 

 

Mais mulheres nas direções sindicais! A hora é essa!

 
   É época de constituição de chapas na luta por renovação das direções sindicais. Uma tarefa incessante para os diretores dos Sindicatos Fupistas, que trabalham há tempos para incluir em suas chapas representações de mulheres. O Coletivo de Mulheres Petroleiras da FUP chamou a atenção das diretorias sobre essa necessidade em várias oportunidades. Muitos debates foram realizados e todos se mostraram dispostos a trabalhar para aumentar a participação das mulheres petroleiras nos sindicatos. É importante lembrar que nos nossos sindicatos existem poucas representações de mulheres e alguns não possuem sequer uma diretora. Porém, vários sindicatos estão trabalhando muito para mudar esse quadro, inclusive, estabelecendo cotas internas de até 30% de representação feminina. Um grande avanço, fruto da luta histórica das mulheres e da importância que os companheiros dão para romper ainjustiça social que afeta as trabalhadoras há séculos! Definitivamente, essa não é uma tarefa fácil. A dificuldade de renovação e representação nos sindicatos está muito ligada à falta de tempo, cada vez mais escasso nesse mundo moderno. Assim acontece com os jovens, que muitas vezes estudam e, principalmente, as mulheres que ainda têm o agravante da baixa representação nas bases. A Petrobrás tem cerca de 16% de mulheres trabalhadoras em seus efetivos próprios. Ainda são muitas as dificuldades enfrentadas pelas mulheres em seu dia a dia, como a ausência de compartilhamento das atividades domésticas. Participe, a hora é essa!