Nesta terça-feira, 18, a FUP e a Petrobrás retomaram a negociação do regramento das PLRs futuras. A Federação destacou a importância desse tema para o
Nesta terça-feira, 18, a FUP e a Petrobrás retomaram a negociação do regramento das PLRs futuras. A Federação destacou a importância desse tema para os trabalhadores, ressaltando que na III Plenafup a categoria deliberou que a definição de regras justas e democráticas para o pagamento e distribuição da PLR deve ser um dos eixos da campanha salarial deste ano. Os representantes dos sindicatos que estão no Rio de Janeiro para o Conselho Deliberativo da FUP acompanharam a reunião com a Petrobrás e reforçaram que essa é uma das principais bandeiras da campanha.
A FUP propôs que seja retomado o grupo de trabalho paritário para dar continuidade à negociação do regramento, já que a proposta apresentada pela empresa foi rejeitada no início deste ano pela categoria. A Federação ressaltou que as reivindicações dos trabalhadores discutidas em mesa não foram contempladas pela Petrobrás e criticou, principalmente, a forma de distribuição proposta pela empresa e os critérios para definição do montante da PLR. Os sindicalistas reafirmaram, que atual proposta da empresa não avança em relação aos últimos acordos pactuados com os trabalhadores e em alguns casos ainda piora o que já foi conquistado.
A Petrobrás alegou que não tem liberdade, nem autonomia para apresentar uma proposta que descumpra as orientações do Ministério do Planejamento. A empresa esclareceu que os critérios apresentados aos trabalhadores são fruto dos limitadores estabelecidos pelo DEST (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais).
A FUP reiterou a importância de retomar imediatamente o grupo de trabalho paritário para construir uma proposta que de fato busque o estabelecimento de regras transparentes e democráticas para as PLRs futuras. A Federação cobrou disposição política da empresa para avançar nessa negociação e criticou o comodismo dos gestores diante das limitações impostas pelo governo. A Petrobrás concordou com a proposta de retomar o GT e informou que irá apresentar um calendário de reuniões. A FUP tornou a frisar que essa negociação faz parte da campanha salarial e que, portanto, é urgente.
Intensificar as mobilizações desta quarta
Nesta quarta-feira, 19, haverá uma nova rodada de negociação com a Petrobrás, onde a empresa deverá se manifestar sobre as reivindicações econômicas da categoria. A reunião começa por volta das 10 horas, no Edise, e, logo após, a FUP e seus sindicatos retomam o Conselho Deliberativo, que foi iniciado nesta terça-feira pela manhã. O Conselho irá avaliar o resultado desta segunda rodada de negociação com a Petrobrás e apontar os próximos encaminhamentos em relação à campanha salarial. A FUP, portanto, convoca toda a categoria a participar ativamente das mobilizações que os sindicatos estarão realizando nesta quarta pelo Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores do Setor Privado. Além da solidariedade de classe, é fundamental que os petroleiros estejam mobilizados para fortalecer a FUP na mesa de negociação.
A mobilização na base do Sindipetro Paraná e Santa Catarina aconteceu na Repar, com entrega do panfleto “Em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras prejudicados(as) pela terceirização”, que traz informações sobre a depreciação do trabalho terceirizado na Petrobrás e as propostas da CUT para que o desenvolvimento do país represente também a democratização das relações de trabalho e o fim da precarização.
Petroleiros participam do ato unificado das categorias em luta, na Avenida Paulista
Na quinta-feira, 20, os petroleiros participam junto com os bancários, metalúrgicos, químicos e trabalhadores dos Correios de uma grande mobilização na Avenida Paulista, em São Paulo. A FUP orienta os sindicatos a enviarem caravanas para esse ato, que terá como objetivo somar forças das categorias que estão em luta por ganhos reais e condições dignas de trabalho. Além das pautas específicas de cada categoria, a manifestação vai reforçar a pauta nacional da classe trabalhadora, que está parada no governo e no Congresso Nacional, que reivindica, entre outros itens, isenção de imposto de renda na PLR, a regulamentação da Convenção 151 e ratificação da Convenção 158, ambas da OIT, o fim da terceirização, não a rotatividade, entre outras questões.
Fonte: FUP, com informações do Sindipetro Paraná e Santa Catarina