Petroleiros da Repar deflagram greve

Movimento começou na tarde deste domingo (15) com corte de rendição

Os trabalhadores da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, com corte de rendição, a partir da tarde deste domingo (15). O motivo é o impasse nas negociações com os gestores da empresa em relação à pauta de reivindicações sobre segurança.

A Unidade de Destilação (U2100) que sofreu um acidente no dia 28 de novembro, com explosão seguida de incêndio, e paralisou a produção de toda a refinaria desde então, teve suas obras de recuperação concluídas. A entrada em operação possivelmente aconteceria ainda neste domingo, mas os petroleiros entenderam que não há condições de segurança para isso acontecer e resolveram cruzar os braços.

O Sindicato dos Petroleiros do Paraná e Santa Catarina (Sindipetro) também aponta como motivo da greve a falta de efetivo próprio na Repar. Com as obras de ampliação, a produção praticamente dobrou, mas o número de trabalhadores não acompanhou a evolução. Levantamento realizado pelo Sindipetro junto aos petroleiros da refinaria apontou que são necessárias quinhentas contratações imediatas para atingir um efetivo mínimo necessário.