Os petroleiros e petroleiras do Paraná e Santa Catarina estão rejeitando massivamente a contraproposta rebaixada apresentada pela gestão da Petrobrás e subsidiárias para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2022/2023.
As assembleias iniciaram na terça-feira (23). A categoria tem resistido ao assédio dos gestores e às ameaças de transição para a CLT feitas pela gestão bolsonarista da Petrobrás. A contraproposta da empresa impõe uma série de retrocessos em relação ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) em vigência.
Em Santa Catarina, as assembleias já aconteceram no Terminal Transpetro de São Francisco do Sul (Tefran), no Terminal de Distribuição de Combustíveis de Guaramirim (Temirim) e na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), em Biguaçu. Já no Paraná, as assembleias foram realizadas com os trabalhadores do Administrativo e dos grupos A, D e E da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária. As sessões prosseguem até primeiro de setembro (veja o calendário completo – link).
Confira os resultados parciais das assembleias no PR e SC:
• Rejeitar a 3ª contraproposta apresentada pela Petrobrás e subsidiárias: 89% favoráveis, 2% contrários e 9% abstenções.
• Intensificar as mobilizações, com realização de paralisações pipoca, operações padrão por segurança e outras ações que serão realizadas com a participação da base: 85% favoráveis, 5% contrários e 10% abstenções.
• Referendar a cobrança já feita pela FUP de prorrogação do ACT até o fim das negociações, com garantia da data-base: 98% favoráveis, 0% contrários e 2% abstenções.
• Autorizar a FUP a retomar as negociações, priorizando a defesa de 5 pontos que atacam diretamente o ACT: 98% favoráveis, 0% contrários e 2% abstenções.