A FUP orienta os sindicatos a realizarem assembléias entre os dias 10 e 27 de janeiro para avaliação dos indicativos do Conselho Deliberativo. Nesse
Na última reunião do Conselho Deliberativo da FUP, realizada no dia 19 de dezembro, os sindicalistas petroleiros avaliaram e debateram a rejeição da proposta de adiantamento da PLR 2012, feita pela Petrobrás, e as mobilizações feitas pela categoria. No dia 17 de dezembro, os petroleiros de todo os país realizaram paralisações e atrasos na entrada do expediente para alertar a empresa a negociar com o movimento sindical os valores integrais da PLR, ao contrário do que tem feito nos últimos anos, quando a Petrobrás definiu de forma unilateral o provisionamento da PLR dos trabalhadores, sem regras ou critérios que atendas às reivindicações da categoria.
O Conselho Deliberativo da FUP também definiu um calendário de luta mais contundente, com mobilizações surpresas, uma greve nacional de 24 horas no dia 28 de janeiro e a preparação de uma greve por tempo indeterminado, caso não haja avanços nas negociações com a Petrobrás. A FUP orienta os sindicatos a realizarem assembléias entre os dias 10 e 27 de janeiro para avaliação dos indicativos do Conselho Deliberativo. Nesse mesmo período, a categoria estará mobilizada, participando das paralisações surpresa que serão indicadas pelos sindicatos.
A FUP já comunicou à Petrobrás a rejeição do adiantamento da PLR 2012 e cobrou o início imediato da negociação do montante total do lucro que será provisionado para os trabalhadores. A Federação também enviou documento ao Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST) solicitando reunião para discutir os critérios e parâmetros para negociação de metas para o pagamento da PLR dos trabalhadores do Sistema Petrobrás.
O Conselho Deliberativo da FUP volta a se reunir no dia 30 de janeiro para avaliar os resultados das assembléias e das mobilizações e interlocuções com a empresa e o governo, bem como definir a data da greve por tempo indeterminado, caso não haja avanços nas negociações.
Imprensa FUP