Petroleiros pelo fim da violência contra as mulheres

Ação na Repar foi alusiva ao Dia Mundial do Laço Branco: Homens pelo Fim da Violência Contra a Mulher.

 

 

Conscientizar a categoria sobre o problema da violência de gênero. Esse foi o objetivo da ação realizada por dirigentes do Sindipetro Paraná e Santa na Repar, neste 06 de dezembro, Dia Mundial do Laço Branco: Homens pelo Fim da Violência Contra a Mulher.

 

Durante o horário do almoço, os(as) sindicalistas distribuíram panfletos com informações sobre a violência contra as mulheres e também pequenos laços brancos, em referência à data.   

 

O Dia do Laço Branco surgiu no Canadá, após um bárbaro crime acontecido na mesma data, em 1989, quando o jovem estudante Marc Lepine, então com 25 anos, entrou armado em sua sala de aula na Escola Politécnica de Montreal, ordenou que os alunos homens se retirassem e assassinou 14 mulheres, feriu outras 10 e suicidou-se. Com ele foi encontrada uma carta que continha uma lista com nomes de 19 feministas canadenses que ele também desejava matar e na qual explicitava a motivação de suas ações: não concordava com o avanço das mulheres na sociedade.

 

O episódio ficou conhecido como o “Massacre de Montreal”. Assim, um grupo de homens canadenses decidiu organizar-se e elegeram o laço branco como símbolo, adotando como lema: jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência. 

 

Atualmente essa campanha está presente em todos os continentes e em mais de 55 países, sendo apontada pela ONU como a maior iniciativa mundial voltada para o envolvimento dos homens com a temática da violência contra a mulher.  Em 2007, como reconhecimento da importância do tema e da campanha, o governo brasileiro instituiu o dia 6 de dezembro como o “Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres” (Lei 11.489/07).

 

No final do dia representantes do Sindipetro realizam uma atividade conjunta com movimentos sociais e feministas sobre o Dia do Laço Branco. Será a partir das 17 horas, na Boca Maldita (Praça Carlos Gomes), em Curitiba.